segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Começou mais um ano...
Existem coisas que têm a qualidade triste de nunca terem acontecido, e entre essas coisas que nunca acontecem a que está destacada no topo da lista é o facto de nunca me sair o primeiro prémio no Euromilhões. Penso que vou viver sempre com esta situação por resolver, mas não desespero por isso e continuo a viver com o pensamento que dinheiro só aparece com trabalho.
Existe outro assunto que espero que todos os anos possa tomar outro rumo. Não! Não estou a falar de arranjar alguém que queira descobrir a pessoa que realmente sou. Mas sim que deixe de ser careca, gordo e feio e que consiga ter cabelo comprido(outra vez...), que consiga ter o peso ideal e mais bonito...
E todos os anos continuo a ser o feio que sempre fui e o careca que sou, mas a parte de recuperar o peso ideal isso acredito que consiga para o ano que agora começa, tal como acreditei no inicio do ano que agora acabou. Este assunto que se tornou num dos objectivos pessoais com mais taxa de falhanço nos últimos anos, têm de se resolver!
E não é por os anos de vida que fazem com que o meu corpo não recupere das mazelas de muitos anos de desporto, que alguma vez vez na vida vou desistir de tentar me sentir bem com o meu corpo. Para já tenho de começar a tentar correr...
Nem que seja mais devagar. Porque a falta que me faz nem é física, é mais psicológica...
Correr para mim sempre fez parte de quem sou na realidade, desde a minha infância que me lembro que a correr era onde me sentia feliz. E a pessoa que sou hoje, devo-a em parte ao facto de sempre ter levado o desporto como um modo de vida.
Para o próximo ano também tenho um sonho guardado há muito tempo, que quero ver se consigo concretizar. Sonho esse que alimenta a minha imaginação quase todos os dias e que depois se perde, uma vezes por falta de tempo e na maior parte das vezes por não acreditar que o consigo realizar. Sendo assim, prometo a mim mesmo que este ano que começa vou tentar escrever as histórias que vivem na minha imaginação. Vou tentar pôr em letras o que vagueia por esta mente, sem querer que isto seja bom, de certeza que me irá fazer sentir bem.
Para terminar agradeço o facto de ter começado este blog, que foi como um medicamento para os momentos que precisei de forças para ir em frente.
Enfrentando tanto...
Tanta tristeza ,dor e desalento...
Aqui com esta escrita de menino de escola, consegui deixar as fraquezas, as dores, as tristezas e sair à rua com a cabeça erguida com a força de um gigante. Muitos foram as horas em que as palavras saiam como pingos de chuva, que me acordavam e me faziam ver que esta vida vale muito...para que não a queiramos viver.
Mais um ano para viver, de que estamos espera, vamos a isso...
sábado, 29 de dezembro de 2012
A natureza e os nossos sentidos.
Há muito que não aventurava os meus sentidos pela beleza dos campos e das florestas e senti naquele dia a falta que me fazia encher o espírito com o encanto que a natureza transmite na vida dos seres que nela vivem. Os pássaros que com as suas canções bailam por entre os ramos das árvores e as nuvens que passeiam pelo céu azul, fazem da natureza a opera da vida. Sinto-me uma personagem deste enredo, com o papel de um simples figurante, sou naquele momento o homem mais feliz do mundo.
Participar neste espectáculo é um privilégio que agradeço aos sentidos. Sem eles, as cores que a luz cria com as nuvens e os sons que o vento faz com as árvores, perdiam-se para uma alma que caminha ao encontro do seu destino.
E com a deslumbrante beleza da natureza, assim cheguei a um dos meus destinos.
Um caminho longo e difícil transformou-se numa passadeira vermelha, mas não me senti uma estrela que brilha perante o flash. Fui mais um fotógrafo sem máquina que teve no olhar o retrato mais belo.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
O amor recomeça...
Quando se começa amar
existe uma entrega total de duas pessoas,
então é bom....
muito belos e felizes esses momentos são.
Quando um já não consegue fazer essa entrega total,
o amor começa a desaparecer
e os momentos tristes começam.
A vida segue
e o amor irá começar....
sempre mais difícil
depois de uma vez acabar.
Vive borboleta.
Pelas asas ou pelo corpo...
Como se pode segurar a beleza, quando a melhor maneira de a prender é apreciando-a....
Com o olhar, devo eu prender a beleza de uma borboleta à minha alma. E deixar o bater das suas asas espalhar felicidade por aqueles que conseguem ver na beleza de uma borboleta a razão de existir vida.
A vida têm na liberdade a sua mais nobre condição. E uma borboleta é um expoente máximo do que é ser livre e belo.
Vive a vida apreciando o que é belo e sê livre...
Mensagem de Natal
O natal pode ser...
Quando em pequeno a vivi, senti muitas vezes tristeza e descontentamento. Porque depender de alguém para que através de uma prenda, na esperança que seja a que sonhamos, nos sintamos felizes. Então o mais certo é que a sua vivência se torne mais dolorosa, ao ponto de nos entristecermos com o facto do Pai Natal não se ter lembrado de nós, mesmo depois de nos termos portamos bem.
Esta magia perde assim o seu efeito e o natal, para quem acreditou na fantasia desta quadra, passa a ser a altura em que na mesa se encontra uma bela refeição e muitos doces. Deixando de acreditar que se vai receber como prenda um brinquedo, para se ter a certeza que vamos receber umas peúgas e umas cuecas.
Não que isto seja mau, porque quando nos habituamos a estas prendas o nossos sonhos passam a ter como cenário o degustar dos doces, que nesta época têm a horrível ideia de aparecerem nas mesas. Mesmo que andemos um ano sem nos apetecer comer esses horríveis doces que levam a que qualquer dieta fique esquecida, pelo menos nesta altura eles sabem muito bem e o prazer que dá trincar um sonho leva a que qualquer prenda que se receba seja sempre boa.
Para mim o Natal significa partilha, e não penso que nada substituía a nossa presença junto das pessoas que amamos pela maior prenda do mundo. Estar feliz junto destas pessoas a partilhar a nossa felicidade com eles, vale mais que que toda as prendas juntas. Isto não significa que eu não goste de oferecer prendas, mas sinto que elas têm que ter mais valor pessoal do que monetário. Uma prenda boa nem sempre é a mais cara, mas sim aquela que vai fazer a outra pessoa feliz.
Por isso se existirem três palavras para descrever o natal, elas tinham de ser: Felicidade, amor e muita fantasia...
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
A vida continua...
Tudo têm uma razão,
menos os boatos e o mal dizer.
Quanto se espera amor,
Uns lutam e sofrem...
Outros provocam caos e dor.
Do dano perdem memória.
E morre alguém.
Mais um fim de uma história.
Mais um monte de tristezas,
e subir é fácil.
Na triste das profundezas...
Constrói a alma uma muralha,
feita de lágrimas,
de um espírito em palha.
A bicicleta encosta na parede,
perde o céu sua festa,
e brilham nuvens sem sede.
A esperança demora a regressar.
Espera por uma ponte,
que o deixe passar.
De lá veio empurrado,
pela rude final do jogo.
Onde só um foi derrotado.
Sentado espera pela abelha.
A flor sem água murchou,
mas para o fogo têm centelha.
O peregrino vai para estrada.
O monte desce,
a vida renasce pela alvorada.
A sua história continua.
Já o seu dia o sol ilumina,
uma vida que agora é sua...
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Mais um momento durante a viagem...
Todas elas nos podem abrir uma porta, mas não podemos querer fazê-lo ao mesmo tempo, temos que fazer uma de cada vez. Para que ao abrirmos uma porta, o nosso caminho fica livre para podermos abrir a outra, e depois a outra... mais outra, e outra...
No contínuo abrir de portas no caminho para a nossa luz..
E aqui partilho as chaves que encontrei para que possam também abrirem as vossas portas.
1ª Chave " O primeiro a pedir desculpas é o mais corajoso."
2ª Chave " O primeiro a perdoar é o mais forte."
3ª Chave " O primeiro a esquecer é o mais feliz."
Como as chaves são para todos pensei em partilhar com um universo de pessoas que procuram no planeta Facebooking a descoberta para uma vida mais completa. E com estas palavras mostrei a minha descoberta:
Quando se consegue estar nestas três fases...é porque esse alguém merece tudo.
Logo uma amiga minha, complementou, comentando:
"Grandioso em espírito isso sim"
O qual eu respondi:
"Eu costumo pensar que ainda não cheguei a esse patamar...porque o mais difícil por vezes é esquecer!"
E ela me disse:
"Sem duvida e quando lá se está a chegar , também chega a hora da partida."
Complementando eu, com:
"Essa está reservada para todos....não importa se lá chegamos, mas sim não desistir de tentar."
A minha amiga ressalvou que:
"É tentar e tentar e tentar e não cansar certo."
Então reflecti e escrevi:
"Eu penso que o problema das pessoas não é cair, é quando se levantam ficam com medo de cair...Mas temos de nos levantar-mos sempre e continuar a caminhar nesta vida."
Concluindo a minha amiga com:
"No meu pouco pensar, acho que o cair e saber levantar é que nos fortalece."
Com esta partilha de pensamentos, tive assim um daqueles momentos, que fazem bem a qualquer pessoa. E quando temos desses momentos, acho que os devemos guardar. Por isso, aqui o guardei, na minha arca...aquela que me dá força para poder querer abrir muitas portas.
Um momento durante uma viagem.
Por isso, andava eu a viajar pela Web, quando me deparei com uma frase que me fez reflectir, e a identifiquei com o que se passa no nosso quotidiano. Assim sendo, achei que a devia partilhar com os amigos que tenho no Mundo Facebookiano.
A frase era a seguinte:
"Hoje em dia as pessoas sabem o preço de tudo e não sabem o valor de nada"
Com isto pensei que tinha partilhado uma ideia do que penso, do que passa na nossa sociedade. Se pouco podia esperar, melhor fiquei quando uma amiga minha comentou esta frase. Sendo assim, aqui vou vos presentear com o momento daqueles que fazem da minha passagem por aqui, uma boa razão de ser...
Amiga: O ser humano, só dá valor ao que o dinheiro compra, ó seja, a fachada, o que o dinheiro não compra eles não sabem dar valor, pois não têm para oferecer..........
Eu: Concordo plenamente....por vezes queremos comprar o amor, a amizade e a admiração e isso tudo, se quisermos, temos de graça.
Amiga: É uma conquista, mas para tudo isto, temos de saber dar para poder receber, caso contrario não valeu de nada esta passagem terrena .... na minha opinião
Eu: Eu sou daqueles que não gosto que me peçam para dar...eu vou dar na mesma, não precisam pedir!
Amiga: Um simples sorriso faz a diferença e não precisam pedir.
Eu: É essa a magia do ser humano...dar o nosso melhor. E um sorriso é um espelho da nossa felicidade, mesmo quando ela não é muita...podemos partilhar com todos
Amiga: Adoraria que todo o ser humano o entendesse e o partilha-se ...
Espero que a minha amiga não se zangue comigo, pois o que fiz foi partilhar o bom momento que passei naquele mundo onde as pessoas por vezes procuram o que podem encontrar mesmo a seu lado...
Não os condeno nem julgo por isso, mas que direito tenho eu para o fazer quando por ele descarrego as minhas alegrias e os meus sentimentos.
A minha amiga, um muito obrigado pelo momento....
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Grua
Grua
Também chamada de guindaste universal de torre, é um equipamento desenvolvido para auxiliar no transporte de cargas, tanto na horizontal como na vertical, tendo sido criada bem antes da 2ª.Guerra Mundial na Europa foi mantida a sua concepção inicial sem grandes alterações até os dias de hoje. Desta forma podemos dizer que é um equipamento de grande durabilidade e versatilidade, tendo manutenção adequada, poderá ser utilizado por várias décadas.
Definição tirada do Wikipedia
A uma mesa
E quando se almoça ou janta, existe sempre um tema para uma conversa, mesmo que nesse momento as pessoas que ali estão não se conheçam. Costumo pensar que todas as guerras e disputas poderiam ser resolvidas com as pessoas sentadas numa mesa com comida, porque enquanto comiam e bebiam iriam perceber que talvez tivessem mais em comum do que pensavam. Por isso, todas as discussões durante uma refeição costumam terminar num brinde. E mesmo, que por vezes não se concorda, ninguém se levanta da mesa por uma questão de educação.
Neste momento social de partilha, onde se fica a conhecer melhor as pessoas, muito se aprende. E por vezes o conhecimento que recebemos acerca de algum assunto é de tal maneira surpreendente, que não levamos a sério o que por vezes poderia nos enriquecer como pessoas. É claro, que as garrafas de vinho têm influencia na veracidade de alguns temas e nos ouvidos dos que deviam acreditar e já não têm capacidade racional para aceitar um possível bem intelectual. Mas como nem tudo o que pode luzir é ouro, mais vale ficar de pé atrás acerca de qualquer facto que fuja a sua normalidade.
Sei que o faço também, mas por vezes por uma questão de curiosidade, investigo em fontes diferentes um qualquer facto que me parece mais interessante. Nesse sentido, e num jantar entre colegas, surgiu no ar uma frase que gravei na minha mente: " As galinhas são dinossauros". Se na altura me pareceu ridículo o sentido da frase, depressa me pareceu interessante perceber o que era uma galinha.
Seria um dinossauro?
Parecia difícil de aceitar essa definição de galinha, mas após uma pesquisa pela web, surgiu como um dos possíveis resultados uma noticia com o seguinte titulo:
"Galinhas descendem dos dinossauros T-Rex"
Fiquei um bocado surpreendido,e percebi que aquela frase sem lógica era baseada em factos científicos. Afinal era conhecimento puro e não divagação inspirada por uma garrafa de vinho. Reparei que tinha perdido a oportunidade de poder explorar um tema, só por o ter achado surpreendente e um bocado inesperado para a altura. E também porque os temas debatidos não englobavam, nem galinhas e nem dinossauros.
Da próxima vez que estiver a tentar acabar com uma guerra numa boa refeição, bem regada com o néctar dos deuses. Vou ter em atenção, se algum dos meus comparsas daquele momento de pura confraternização social, não me explica como consigo eu fazer a multiplicação da felicidade. Se alguém durante estes momentos me dizer que ser feliz é comer e beber entre amigos, eu vou ter de acreditar. Porque se existe momento em que podemos estar bem, então é estar com as pessoas que gostamos a fazer aquilo que nos faz sentir bem.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Vazio de amor
dou a entender a gratidão.
Peço desculpa pela seriedade,
das palavras que saem do coração.
Em cada momento uma sensação,
de fascínio pela sua beleza.
Que ilumina a rude natureza,
cega pela animalesca paixão.
Dura de tanto sofrimento,
de pancada emocional sofrida.
É o Currículo de uma vida,
que ao amor deu esquecimento.
Meteu dentro de um baú e fechou,
os encontros de pele falhados.
E são tantos os que foram perdoados,
como aqueles que nunca perdoou.
Briga campal
quando a Maria mandou para o céu:
"A cada cabeça seu chapéu,
a um costado cem mantos."
Imaginem o "Zé do corno",
ouvir tal coisa calado.
Dizendo sem cuidado:
" A cada cambalhota seu forno!"
Com isto, foi acontecer,
que a labuta fosse parar.
Para a Maria o mandar,
para o trabalho se cozer.
E o Zé sem se calar,
logo o troco lhe deu.
"- Vais tu e não eu,
e podes lá ficar.
Com os dois aos gritos,
a coisa se azedou.
Mas mal o patrão chegou,
ficaram ambos aflitos.
A faina logo recomeçou.
O patrão já lá estava,
nada mais se cantava.
E o dia, lá continuou.
domingo, 9 de dezembro de 2012
O sitio onde também escrevo
Existem momentos que repetimos sem dar por eles, como tarefas automáticas executadas por uma máquina. Mas esta máquina que é a minha pessoa, executa esta tarefa sem esperar um resultado, sem querer chegar a algum lado, aqui vêm numa lógica simples. Porque me sinto bem e gosto dos sons que oiço, do que vejo e do que levo quando me vou embora.
Um dia sem aqui vir não é um dia perdido, mas os minutos que aqui não consigo contar, sossegam-me a alma. Um momento confortável passado onde gostamos de dar um pouco de nós, faz com que recebemos ainda mais. A minha presença pode dar aos outros tanto quanto a minha ausência, mas o que levo quando saio, nunca eu receberia se aqui não fizesse deste momento um pedaço do meu dia.
E ter esse privilégio é algo muito simples e ao mesmo tempo complicado. Quando escuto e vejo o que aqui me rodeia, a minha alma relaxa e sossega das preocupações que o meu viver me dá. Não destruo o pensamento com cálculos racionais da minha gestão diária, mas também não dou uso a sua função mais importante.
A que me faz ser quem sou, a energia do meu descontentamento, aquela que me faz querer ser mais do que sou e não me deixa descansar à sombra da comodidade do meu viver. Essa que cultivo de sol a sol, lançando as sementes para os terrenos férteis do meu mundo. Um mundo só meu, onde a imaginação constrói as minhas fantasias.
Por isso, aqui neste recanto onde encontro a serenidade e o sossego, deixem só de escutar e ver. E comecei também a escrever.
E assim apareceu este monte de palavras, no café que frequento todos os dias.
E sabendo que em mais dias este momento irá acontecer, acredito que mais palavras amontoarei.
Sei que posso dar algo a quem lê o que escrevo, mas não o faço por isso. Eu escrevo porque sinto a minha alma feliz quando o faço, dou o que poderia guardar para mim e assim espero dar um pouco da minha luz a quem lê o que escrevo.
sábado, 8 de dezembro de 2012
O prazer de beber um café.
Não!
Porque ter o prazer de beber um café bem quente é de tal maneira bom que não vale o esforço evitar que tal aconteça. A chávena quente que aquece a mão fria e o aroma que deixa um sabor meloso na boca são como um medicamento. Não cura doenças, mas dá vida a qualquer alma sem vontade de enfrentar as agruras de viver neste tempo de dificuldades sociais e económicas.
Por isso, é fácil ver muitas pessoas que não conseguem começar o seu dia sem beber um café. Parece que se não houvesse café, as pessoas ficavam paradas, a espera que o dia passasse. Não vai acontecer, o mundo não vai parar, porque o café ainda não acabou. Na realidade, o acto de prazer que é beber um café, só se torna um problema quando começa a fazer parte de todos os momentos de um dia. Beber um ou dois cafés por dia, não significa que vá fazer mal, mas quando esse número aumenta muito então devemos equacionar deixar de beber café. Gradualmente, para que a dependência da necessidade da cafeína não se torne penosa. E assim deixar voltar o prazer de beber um café e por de lado o vício de o fazer.
Concluído, penso que não devemos nos privar de um prazer, mas sim não transformar esse acto bom em algo nocivo para a nossa saúde.
Momento de ser
Vendo o amanhã ao longe.
Sei que sou um menino,
a praticar para monge.
Nesta vida eu dou tudo.
Sinto que estou dormente.
Por vezes sou um surdo,
e noutras torno-me gente.
E sempre com perseverança.
E paixão de viver com alegria,
um sonho de uma criança.
Mais que tudo sou alguém.
Sou um homem que se cria,
crescendo a praticar o bem...
Razão de ser
mas sei o que posso fazer pelos outros.
Eu sou assim....
Gosto que a minha volta,
se sintam bem.
E quando não consigo, sinto revolta!
Sinto-me frustrado!
Sem forças,
desamparado.....
E numa luta interior,
busco forças no meu ser.
E após muito ardor,
só um sorriso consigo fazer.
Mas após uma breve reflexão,
um olhar profundo,
pela beleza do nosso mundo.
Como posso eu?
Dizer não...
Negar a possibilidade de fazer algo,
de dar o meu EU,
a quem me rodeia.
Fazê-los sentir numa boa onda,
fazê-los rir,
fazê-los exprimir a sua luz.
Que mais se pode pedir,
a uma alma que busca jesus.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Morrer de amor
trabalhador...
Honesto,
e honrado.
Só tinha um amor,
amava a sua mulher.
Parecia ser amado,
o meu vizinho.
Certo dia,
vindo do trabalho,
a caminhar com grande alegria.
Entrou em casa,
e logo reparou,
que estava a ser enganado.
No silêncio ficou...
E de repente,
não foram duas nem três.
Ignorando o que se passava,
porta fora saiu.
Já não havia nada a fazer,
mesmo que quisesse,
não valia a pena sofrer.
Lá foi andando pela estrada.
Sempre a pensar...
Na sua amada.
Ia ele pensando,
como a deixaria de amar.
Poderia viver...
Mas não devia morrer.
A sua vida não tinha que acabar...
O medo de um pobre
A noite em que sinto,
o vento a bater.
Nas chapas de zinco.
O medo...
Apodera-se de mim.
A barraca empobrecida,
já não dá conta de si.
E o receio aumenta,
porque o vento
me quer destruir
e levar o meu alento.
Miserável...
Mas mesmo assim.
Bastante aceitável,
para mim...
O silencio da idade
São os gritos da humanidade,
que já têm idade,
para falar a verdade.
Quanto mais se grita,
mais se mente,
e ninguém acredita na gente.
Não gritem, por favor!
Dêem-me esse louvor.
Sei que têm amor ao próximo,
que têm dignidade para respeitar,
o de maior idade.
Ele sabe da vida...
Ele já viveu...
Ele já fez a lida...
Ele já cresceu...
Têm a experiência da vida.
Dêem obediência aos conselhos dados,
por uma consciência.
Que já leva muitos anos passados.
Não gritem!
Estejam calados!
Quero pensar na vida.
Que ainda vou viver,
aproveitar a diária lida.
Até um dia morrer...
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Eu o poeta
Um intelectual de grande postura,
escrevendo no mais harmonioso escrever,
quero eu para um problema ter cura.
Por isso, já devem estar a calcular,
quantos problemas eu já resolvi.
Porque quando em palavras estou a pensar,
tanto penso nelas como em mim.
Se isto é um dom que eu tenho,
então é bom possuir tal qualidade.
Que me ilude dentro da rude verdade.
Por isso, quando preciso aqui venho,
ler sobre o que me veio da inspiração,
tão quente, como está o meu coração.
Busca da paz interior
Violento!
Na imagem que em si,
se propaga.
Sentimento de amor puro,
que invade do seu espírito.
Sente no coração,
a paz fraterna.
Busca o infinito,
para atingir a luz eterna.
O som do amor.
Aqui estou eu na multidão, não me sinto vivo, mas sim perdido neste mar de almas. Sei que vivo, pelos sons das almas que aqui procuram se encontrar e fazem despertar um corpo de espírito adormecido.
E no meio de tantas vozes, uma só ficou...
Aquele som, a minha alma acordou.
Os olhos perderam-se na sua beleza e o corpo deixou de responder.
O coração batia forte e os lábios pararam...
Um sorriso...
Ouvi a voz, mas não percebi as palavras. Os minutos passaram e pareceu uma eternidade.
E no fim, como que acordando de um sonho, apenas restou um pedaço de papel com um numero.
Com medo de o perder, guardei-o no porta moedas. Sei que me vou lembrar. Se assim o perde-se, era sinal que nada tinha de pagar. Mas não era bom, se o numero eu fosse perder.
Perdia a oportunidade de ouvir novamente a sua voz...
As palavras que podiam aquecer o meu coração, perdiam-se porque ficava mais rico. Mas a minha alma continuava pobre, pela falta do som da sua voz.
Vou ter de gastar as minhas moedas, e ficar dono de uma riqueza maior. Porque o amor não deixa ninguém na miséria. Quem ama e é amado, pode gastar o amor à vontade, que ele não acaba.
E assim bastou uma moeda, com ela comecei a amar quem já amava e nunca mais senti a falta da sua voz.
A partir daquele momento, na multidão podia andar, sem me sentir perdido. Porque pela mão, eu o amor segurava e a sua voz a minha alma guiava...
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Adormecer...
Fecho os olhos
Tudo preto
Desapareceu a cor
Abro os olhos
Vejo cores e luzes
Sinto a paz
Mas fecho os olhos
Oiço a rua
A fazer barulho
Silêncio e escuridão
Sinto calor
Mexo as pernas
Fico frio
Penso em algo
Rodo o corpo
Alívio a mente
Sinto a respiração
Oiço o bater
Do meu coração
Olhos fechados
Em paz estou
Ai vou eu
Junto as mãos
Aperto as pernas
Começo a cair
Para o reino das nuvens
Começou a viagem
Para um país
De sonhos e alegrias
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
O pouco tempo que temos.
Quando me despacho, parece que o tempo me sobra.
Mas a espera não faz o tempo desaparecer, apenas faz com que ele não chegue.
Quando se espera numa fila de trânsito, não temos tempo para chegar a horas ao nosso destino.
Quando se espera na fila do supermercado, não temos tempo para fazer o jantar a horas. E sempre que queremos fazer algo a determinada hora, qualquer que seja a espera faz o nosso tempo desaparecer. O tempo nunca poderá chegar se a nossa programação diária não equacionar a espera como factor negativo a sua execução. Mas se a espera entrar como factor para o sucesso de um dia bem programado, então o tempo terá de ser equacionado pela demora da espera. Deixa de existir uma hora certa para aquilo que queremos fazer. E passamos a viver de acordo com o tempo que esperamos.
Parece ser uma boa maneira de viver. Ao vivermos o nosso dia sem stress o nosso corpo não sofre as pressões que a ansiedade provoca.
Mas tudo o que é bom, também têm um lado mau.
Se o homem não têm objectivos o ser humano não evolui. Passamos a ficar parados, a espera que as coisas aconteçam, quando podemos provocar a sua resolução.
A evolução do ser humano não pode esperar porque o tempo que temos pode não chegar...
domingo, 2 de dezembro de 2012
Um sonho para a vida continuar...
Deveria poder sonhar e não posso...
Aqui estou eu, a olhar para o escuro que habita o meu quarto. Onde a luz que passa nos buracos dos estores me fazem sentir vivo e as vozes que oiço lá fora me fazem sentir desperto para uma vida que me espera.
O tempo passa e já não sobra.
Eu tenho de dormir porque já não consigo sonhar acordado. Os sonhos que tenho quando estou de olhos abertos, cegaram-me a esperança de um dia se poderem realizar. Os planos de uma vida futura melhor são cada vez mais difíceis de elaborar.
Por isso tenho de mergulhar no meu inconsciente e procurar a luz que me poderá acender a vela. Essa que me guiará pelo caminho que me espera lá fora e me irá deixar seguir até ao meu destino. Eu preciso que o brilho daquela luz me mostre onde posso dar os meus passos, para que a incerteza de poder lá nunca chegar, me tire a vontade de continuar.
Vêm sono que eu preciso de ti.
A minha força de viver está no limite, este guerreiro da vida está a ficar cansado das lutas. As vitórias já não fazem esta alma brilhar com o orgulho de viver. Os momentos felizes deixaram de ser o vento que sopra na vela e tornaram-se na âncora deste barco, que prefere ficar ancorado num porto seguro, em vez de enfrentar as tempestades do oceano da vida.
Conseguir fazer com que este navio navegue pela vida, deixou de ser tarefa fácil. Por muito que o céu estrelado esteja, já estes olhos cansados de ver tanta tristeza, conseguem descobrir na sua imensidão a estrela que o guiará.
Como cansados estão, eu os fecho. Na esperança que a viagem no meu inconsciente comece...
Fico em paz com a minha consciência e relaxo na minha capacidade de analisar os acontecimentos que vivi. E espero serenamente pelo momento em que a minha alma ira deixar o meu corpo descansar.
E adormeço...
Quando acordar vou estar pronto para enfrentar a vida e viver os momentos deste caminho com o sabor da vitória.
Que e estar vivo...
Poder de ser humano...
de ter...
É ser capaz de doar,
o não precisado.
Poder...
É ser capaz de perdoar,
para ser perdoado.
No fatal currículo penoso,
inéditamente humano,
sinceramente pessoa na sociedade.
Para ser orgulhoso,
evitando a verdade,
tornando-se o homem um ser profano.
Escolhas versus desculpas
Será que estaria a viver de uma maneira mais pacifica, ou provavelmente estaria ainda pior. Este tipo de dúvida atinge qualquer pessoa, que por alguma situação a vida começa a ficar-lhe penosa. É fácil pensar na possibilidade de algo melhor quando temos pela frente um problema que deriva da vida que escolhemos, e aí começamos a fazer o seguinte exercício mental: se eu tivesse feito isto ou se tivesse dito aquilo...agora não tinha isto e não me acontecia assim desta maneira.
Podíamos prolongar o exercício durante o tempo que quiséssemos, mas a pura das verdades, é que as coisas que nos acontecem não são a consequência das nossas escolhas. Mas sim o resultado da maneira como vivemos as nossas opções.
Nunca devemos seguir por um caminho por pensar que é o melhor, mas sim porque é o caminho que queremos seguir. E por isso, todas as coisas que nos acontecem durante o seu percurso, serem da responsabilidade de uma escolha nossa. Escolher outro caminho, mesmo com possibilidades de correr melhor, não evitaria os possíveis problemas. E tínhamos de viver com essa decisão, que à partida era a melhor.
O que me acontece agora, é e será sempre o resultado de uma decisão do meu presente e nunca por uma escolha do meu passado.
Por isso, quando tenho de enfrentar algo que me dê mais trabalho a resolver, nunca poderei me desculpar por optar viver assim. Mas sim, por viver a vida que escolhi sem dar tudo o que consigo.
Saber que poder também é querer, então eu quero viver esta vida porque posso ser feliz.
E feliz daquele que a vida deixa uma porta por abrir...
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
O que é amar?
Devo ter sentimentos,
devo sentir...
Mas não sei porquê?
Eu não consigo amar ninguém.
Que pena estou a cumprir?
Quero amar alguém,
quero me preocupar,
me interessar.
Meu Deus,
será que nunca vou amar.
Quem então sou eu?
Um humano sem amor.
Que lástima de vida.
Sem amor...
AMOR!
Mas o que será o amor?
Não sei.
Se sabem,
digam-me o que é...
como é...
o que se sente...
os sintomas..
Tudo!
Porque eu posso estar a amar alguém,
sem saber...
Eu posso estar a sentir amor,
a ser amado...
Nas zonas inferiores
que o tempo e o espaço das mãos me fugia,
com visões negras de tão grande imensidão,
mesmo sabendo que de carne não era, me sentia.
Minhas emoções estavam em mim despertando,
no fluir do desconhecido eu entrava,
vendo que mais eram aquelas que vagueando,
que o ver, o que na vida encarnada se errava.
Agora sentia eu o sabor de minha cegueira,
que no a provir de bens materiais era a primeira,
das outras todas injúrias que eu cometi.
Vejo tarde o que deveria ser minha conduta,
e pago agora, como que uma divina multa,
avisando todos, em especial aqueles que conheci.
A palavra nunca se perde...
A vontade de disser o que sinto é muita, mas guardo para mim toda esse mar de sentimentos. Eles não me consomem, obrigam-me a guardá-los numa gaveta.
Quando sinto que posso expressar os meus sentimentos, basta ir ao meu arquivo e abrir a gaveta. Tenho o meu arquivo bem organizado e sei onde guardo os sentimentos que sinto por cada uma das pessoas que tocam a minha alma de uma maneira especial.
Para as outras, essas que no dia a dia roçam a minha alma, não tenho arquivo. Preparei uma lista de respostas e acções para cada situação, onde tenho preparado a maneira como irei reagir perante cada pessoa.
Parece uma maneira bastante fria de estabelecer relações. Mas quando parece que me estou a defender dos outros, na verdade estou a defende-los de mim. Porque se disse-se tudo o que me vêm a cabeça nos momentos em que alguém tenta derrubar as muralhas da minha alma. De certeza que perdia o respeito por elas e como consequência, elas podiam perder o respeito por mim.
Por isso, a ignorância ou o silêncio são as melhores armas perante a falta de estupidez e de bom senso.
Mas existem as pessoas que são especiais para mim, aquelas que eu amo com toda a força do mundo. A essas eu gostava de dizer mais do que digo, mas a minha timidez faz com que a gaveta ganhe força. E como não se abre logo, os sentimentos que lá guardei têm medo de sair.
Porque preferem ficar guardados num sítio onde não se sentem expostos.
O que sentimos por alguém que amamos têm tanta força que por vezes nos magoamos. E quanto mais queremos demonstrar ou falar sobre o amor que sentimos, mais ele ganha força. E fica de tal maneira forte, que o nosso corpo frágil, não consegue suportar a sua grandeza.
E amar alguém...
Disser a alguém que a amamos...
Ou mostrar a alguém o quanto a amamos...
Começa a consumir-nos por dentro.
Por isso prefiro o meu arquivo, do que me sentir fraco, sem energia para subir os degraus desta vida.
Prefiro guardar o sentimento que quero mostrar e viver cada um dos momentos com a maior das alegrias...
Prefiro amar sem ter que estar constantemente a provar que amo...
Prefiro a força do amor que me dão sem estar a espera de ser amado...
O amor é a palavra que muito se escreve, fala e que transforma lágrimas em sorrisos...
Mas eu prefiro sentir o seu silêncio, que transforma uma alma sem sentido na mais pura luz.
Não digo o que sinto...
Não digo o que penso...
Mas as palavras que gostaria de dizer nunca as perderei.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Viver a vida sem problemas
Mas a minha vida sempre foi de altos e baixos, o que eu não pensei é que podia ir tão abaixo. Não estou desesperado ao ponto de pensar que caí no fundo, mas sinto que vai ser difícil de deixar de viver com esta realidade no futuro. As coisas não vão ficar melhores e a coragem para as enfrentar é cada vez menos.
Mas estou pronto para encarar o que me aparecer pela frente e a vontade de vencer os obstáculos é muita. Sinto que a dificuldade das situações que tenho de ultrapassar irá provocar muito cansaço e desanimo.
Mas algo mudou em relação ao problemas por que passei no passado.
Hoje tenho quem me pode ajudar. Sei que não estou sozinho e se precisar posso contar com esse apoio.
Em tempos tinha quem me acompanhava, e consegui resolver as questões difíceis que a vida me apresentou. Por isso julgo que a partir de agora também conseguirei transformar a inquietude do futuro, em saborosos momentos. Que me farão pensar que valeu a pena esta luta constante contra os problemas que durante toda a vida temos de resolver.
Viver a vida sem problemas é como a cidade de ouro. Toda a gente a procura e ninguém a encontra.
O perceber que a missão de qualquer pessoa é lutar por uma vida melhor, leva a que quando as coisas corram mal. Uma voz no nosso anterior diga:
Não desistas ....
Luta!
E eu estou constantemente a ouvir essa voz. Por isso não vou baixar os braços, vou em frente...
Não existem coisas impossíveis de resolver.
O impossível só se torna realidade depois de tentarmos muitas vezes resolver algo e após muitas tentativas, sem nenhum resultado, desistirmos de o tentar resolver. Por isso, a impossibilidade de uma solução perante os problemas que a vida constantemente nos contempla, passa por desistirmos de procurar a maneira melhor para podermos continuar em frente.
Parar de tentar viver é entregar a vida...
E como sempre soube que a vida é a coisa mais importante que nos deram porque hei-de eu desistir dela.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Porque sonho?
E assim sou tudo.
E assim tenho tudo.
Sou Rei,
Imperador,
governador do mundo.
Ódio e sou odiado.
Amo e sou amado.
Será por ser eu,
por não ter nada...
Que seja meu.
Por ser um simples personagem,
de um enredo complicado,
onde todos agem.
E eu que não faço nada.
Nem sequer,
para ser amado.
domingo, 25 de novembro de 2012
Deixem-me dormir...
Não tens nada para te preocupares hoje.
Esse dia não vai existir. Por isso, quando acordo, tento não pensar no que tenho que fazer nesse dia. E tento recuperar o que estava a viver no meu sonho, mas em vão tenho esse esforço. Ainda fecho os olhos, para que naqueles últimos cinco minutos que faltam para o despertador tocar pela última vez, consiga sentir novamente aquele momento de felicidade que sentia no meu sonho.
Não consigo, e depressa começa o martírio que é levantar de uma cama aquecida pelo calor de um corpo feliz. Após, muitos minutos de sonhos felizes, o nosso corpo aquece os lençóis, como se fosse um casulo. Mas quem acorda não é uma borboleta, mas sim a larva.
Depois de tentar levar a bom caminho um corpo que se nega a encarar o que o dia nos irá apresentar, ainda temos a possibilidade de recuperar esse bocado do céu que o sonho nos presenteou. Basta ligar o rádio do carro e estar a dar aquela música que entra pela alma, que logo nos quer aparecer uma imagem do que foi o nosso sonho. Mas depressa se interrompeu esse ultimo sopro de esperança em recuperar a memória do que foi viver sem nos preocuparmos, felizes e em paz connosco e com tudo. Tinha chegado ao sítio que me vai obrigar a ter o meu pensamento cheio de tantas preocupações, que nem um dos melhores sonhos de todos ajuda a ter vontade de suportar. Mas o dia de trabalho vai passar, e a noite vou dormir....
Sonhar...
Ser feliz....
Vou viver, despreocupado como nunca os momentos que o sonho me der. Pelo menos até acordar...
E começar mais uma luta contra o que ém-me dormir um bocado da vida de cada um de nós
Sonho real
neste sonho maravilhoso.
Vivo eu...
Viverei na verdade!?
Será meu este sonho.
Sonho mentiroso.
Tudo em ti vivo,
só felicidade.
Para mim não dou,
a realidade.
Nela triste sou.
Sonho,
me mentiste.
Nada disso eu sou.
sábado, 24 de novembro de 2012
Viagem dos puros.
A viagem esplendorosa,
pela margem do destino.
Atalhando pelo sonho,
procurando o divino
prazer da perfeição.
Que homens puros fizeram.
Andando descalços,
de ganancia e orgulho.
Procurados pela sua devoção,
que ao amor davam.
Vivendo no entulho,
da vida dos abastados.
Procuravam a saída,
para socorrer os malvados.
Uma viagem pela minha loucura...
ao mundo da tolerância.
Onde o recado é dado,
e a lógica vive sozinha.
Onde vivem arranha céus adormecidos,
esquecidos na ignorância
do não e do sim.
Vive lá a boa mercearia,
da mente corrompida do pensar
que gosta de tudo,
mas não come nada.
Onde os intolerantes,
fazem da tolerância uma espera,
rodeada por luas
e esfregado com detergente.
Parece um mundo de loucos.
Mas os malucos somo nós.
E todos os que não são.
Mas a viagem foi boa,
sem paragens para parar.
Nem pessoas para apanhar.
Nem os loucos pediram boleia.
Nem a cerveja levou levedura.
Porque o caminho era duro
para alcançar o futuro.
Mas quando se chegou,
parecia que tudo tinha mudado...
Até um anti-fumador tinha fumado.
Era outra coisa,
totalmente diferente.
Parecia gelatina de morango,
rodeado por um bom tango,
dançado a boa moda antiga.
Que diferença,
ratos e galinhas de braços dados aos beijos.
Que ternura!
Homens em calções,
a pesca dentro de um copo de água.
Onde as mulheres lavavam a roupa
e o meninos a pilinha.
E o Trinitá,
aos tiros a maçaneta das portas
e aos pontapés ao cavalo.
Que lindo que a vista se avistava...
Com lírio casados com malquereres.
Andorinhas a matarem vacas,
com garras e pistolas automáticas,
destemido como elas eram,
até lutaram contra o Mike Tyson.
Beleza impossível de descrever.
Porque era tanta a loucura,
que O Ronald Reagan voltou a fazer filmes.
Desempenhando o papel de manjerico.
Que lindo!
A lua a por-se...
E o sol a vir-se...
Era total e especial,
a loucura que não era igual.
Os Maçarico com os Rodrigues,
a espera que tu brigues.
Os Joaquim e os Maneis,
a espera dos papeis.
Para esquecer que não vi nada.
Por acaso até vi.
Mas não faz mal, não vi!
O que por acaso vi.
Que loucura,
andar sempre a procura
e nunca encontrar.
O que eu encontrei...
Nasci...
por isso vi!
E aqui estou eu,
para em louco tornar mais isto.
Viva!
Batatas com chouriço...
Meu sonho era ser milionário
Penso que se devia a condição económica em que os meus pais me criaram, nunca me faltou nada mas também não tinha tudo o que queria. Hoje, agradeço a educação que ambos me deram e é com os ensinamentos que recebi que educo os meus filhos.
Mas voltando a questão, de querer ser milionário....
Ainda hoje, essa premissa toma conta dos meus sonhos. E um exercício mental que elaboro de vez em quando, é pensar o que fazia com o dinheiro todo...
Acho que muitas pessoas têm de tal maneira estruturada esta questão, que pode até tornar-se obsessiva e mesmo doentia. O jogar na sorte de um jogo, onde as probabilidades são ínfimas, leva a que estas pessoas vivam momentos de grande ansiedade.
Não digo que não sinta tal sentimento, mas obrigou-me a pensar que nunca me vai sair essa dita sorte. Ajuda a lidar com o facto de que como nunca me saí, fique descansado porque também não era para me sair. Mas jogo quando preciso pôr essa possibilidade em cima da mesa das opções que podiam atenuar os problemas financeiros, que hoje em dia qualquer um de nós enfrenta. Mas quando tenho de verificar os números, começo sempre com o mesmo pensamento...
Não me saiu!
Mas, mesmo assim, verifico numero a numero a combinação sorteada e a minha. No mínimo duas vezes, ou mais quando surgem duvidas. No fim, com o resultado que já era esperado, rasgo imediatamente o papel com a minha chave. E faço-o com alguma fúria!
Acho que tenho de melhorar o exercício de pensar que nunca me vai sair. Ou então deixar de jogar...
Por isso ser milionário é mesmo um sonho. E quando mais penso assim menos tenho jogado, o que leva a pensar que tenho de melhorar a minha condição financeira. Não a espera de ter sorte, mas sim a fabricar a minha sorte.
Uma palavra...um sentimento.
ilumina o meu parecer.
Mostra a realidade da inspiração,
esquecida no seu estado latente.
Dá fragrância a escrita
e ao espírito conforto.
Mas este ambiente celestial,
mais poético do que emocional.
Não transforma as palavras em lâmpadas,
que iluminam o espírito triste
da mente corrompida,
pelos malefícios da sociedade despida.
Não são os ambientes ideais,
que dão vida a beleza.
Que um poema é no seu todo
e em toda a sua parte.
Não são espíritos inspirados
pela atitude da personalidade,
perante as trincas da sociedade,
que fazem das palavras...deusas.
São só elas,
as palavras..
que transmitem o sentimento...
O meu presente
Se o sentido da palavra estiver associado ao Natal, de certeza que a sua presença me irá fazer feliz.
Mas no presente que é hoje, neste preciso momento, não consigo estar feliz.
A tristeza quer fazer parte de cada bocado do meu viver. A minha alma começa a ficar sem energia, e neste momento em que não me sinto bem. Necessitava de uma injecção de esperança num futuro que de bom nada aparenta.
A incerteza da futura realidade faz com que este presente se viva sem sabor.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Um sonho..uma fantasia.
São nozes só com casca,
que alegram todo o agora...
que entristecem toda a realização.
Os sonhos não realizam,
nem dão total satisfação.
Ajudam a curar um ou dois problemas,
mas não resolvem,
não os fazem desaparecer.
São carcaças!
São casulos vazios de bichos da seda.
São algo que nos tira a força.
Com os sonhos perdemos a coragem...
De encarar a vida tal como ela se apresenta.
Torna-mo-nos espantalhos da vida,
viciados do imaginário impossível.
Somos caminhantes sem caminho,
procurando a vida tornar possível,
através de um uno inexistente.
Que se rotula por sonho.
Mas é bom sonhar.
Sonhar é não acordar.
É ser alegre...
É estar vivo...
O sonho é um degrau da vida.
Eu quero...e já o tenho
O que eu quero, não tenho...
Por isso mesmo, não vejo no que quero, algo verdadeiro e absoluto.
Porque teria de ter tudo o que quero.
E em sociedade, existe a noção que podemos alcançar tudo.
Só que esse tudo, ou possível todo. .
Não eu quero!
Porque é material...
por isso não o alcançarei, visto o meu querer ser espiritual.
A solidão como remédio...
Olhamos para o que somos e consola-mo-nos com a nossa identidade. Viajamos no nosso parecer, julgando a intervenção do nosso instinto perante o inesperado ou do esperado.
Estar só é julgar os defeitos e as qualidades da nossa personalidade.
Por vezes é bom estar só!
Eu gosto...
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Como posso eu mudar?
vivo da observação...
vivo do momento...
e de toda a sua emoção.
Olha o futuro com beleza,
de ter tudo...
de ser a natureza...
de ter o mundo.
Sou um idealista!
Só penso no quero ser,
sem procurar uma pista,
para encontrar o caminho a ter.
Se sei o que vou ser,
não!...
tenho disso a certeza.
Como posso querer viver,
sem à vida mostrar destreza.
Sou tímido enfrentando a vida.
Sou pássaro com asas que não quer voar.
Sou um bêbedo que não toca na bebida.
Sou um amante que não quer amar.
Como posso ambicionar algo,
se não tenho a força suficiente
para dizer não à timidez,
que me impede de ser gente.
De ser feliz e me realizar.
De ser alguém com propósitos.
De poder alguém amar.
Eu quero ter a força
para enfrentar o desafio.
Os meus problemas eu quero resolver,
eu quero ser o que sonho.
Não quero estar onde me ponho.
Quero mudar mas não consigo,
preciso de ajuda de um amigo.
Nunca se estraga pão!
A empregada diz à senhora:
- O pão está nos sacos.
A senhora diz:
- Não preciso comprar tanto pão porque um pão chega para mim.
A empregada diz:
- Então guarda-o para o dia seguinte.
A senhora responde:
- Que não pode, porque não sabe se no dia seguinte vai poder comer mais pão.
A empregada com um ar curioso pergunta:
- Porquê?
A senhora responde:
- O meu médico disse-me hoje que não ia durar muito. Por isso só queria um pão porque se comprar muitos eles podem-se estragar.
E assim a senhora saiu da loja.
E aprendeu ao fim de tantos anos de vida que hoje em dia e preferível estragar um pão do que passar fome.
" O que temos a mais dividimos, o que temos pouco partilhamos...o que não temos, esperamos que os outros possam ter"
Seguro na multidão
"o prefiro sozinho do que mal acompanhado"
passa assim a ser....
prefiro estar com muita gente mesmo que não gostei de mim, do que falar para uma parede. Porque se cair de certeza que a parede não me segura.
Querer simplesmente é...
Quando queremos ser importantes ....andamos de nariz empinado.
Quando queremos ser inteligentes ....falamos palavras caras.
Mas para que tudo isto...Quando queremos ser felizes, importantes e inteligentes ....
basta respeitar todos os que nos rodeiam.
Sempre a andar...
Quando não sabemos o que fazer, ficamos a espera.
Quando não sabemos como resolver um problema, ficamos a criar mais um problema.
Por mim não saber, não e igual a ficar.
Quando não se sabe:
Aprende-se....
Pergunta-se...
Mas nunca se para!
Livre pelos ares...
Eu gostava de ser um pássaro,
Viria do céu belas imagens,
Perdia-me a voar pelas paisagens ...
Sentia o vento nas asas,
A levar- me para outras paragens....
Esquecia a tristeza...
Esquecia os medos...
Esquecia que o dia de amanhã pode ser cinzento....
E olhava para o sol,
Enchia o meu coração com a sua luz...
E voava até não poder mais.
Se era feliz não sei
Mas era um espírito livre.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Uma frase...
Por vezes dar os parabens
É estúpido!
Acredito mais que não devemos é perguntar a alguém que não anda bem, como é que estão as coisas. Isso para mim significa, sim que nos querem enterrar mais do que já estamos. Quando dou os parabéns a alguém, ou é porque faz anos, ou porque lhe aconteceu algo de bom. Mas quando a pessoa é desconfiada, insegura, mesquinha, etc. Isso pode significar que quando lhe estou a dar os parabéns quando faz anos, ele pensa que as pessoas podem querer que ele lhes pague algo. Quando acontece algo de bom a essa pessoa o sentido das felicitações seja invertido. “ Olha! Está é com ciúmes, e agora quer-me f....!
” Essas pessoas não conseguem libertar a sua personalidade porque estão sempre a pensar, preocupados até com o que os outros pensam deles.
A virtude da resposta não está no facto de ela responder a uma pergunta importante. Mas sim no sentido da oportunidade, isto quer dizer: quando se faz uma pergunta, não esperando a resposta, mas sim na esperança de fazer a contra pergunta (Esta sim, a pergunta!). De certeza que quando não se responde a contra pergunta, o sentimento de derrota é total. Dizemos que: - Fiquei sem resposta! Mas quando se responde a contra pergunta dando a possibilidade de se ter de fazer uma nova contra pergunta, então a virtude de responder é visível.
Isto diz que uma boa resposta pode ser uma possível pergunta.
Não pensemos pois que num bom dialogo, este tipo de situação é saudável para este belo acto de comunicar. Mas se conseguimos analisar um dialogo enquanto participantes, estamos sempre a ficar com a sensação que o outro quer saber mais do que por ali é falado. E é ai que vão aparecendo as tais perguntas, que nos fazem calar.
A resposta existe, ela pode ser dada. Mas dando ou não, estamos sempre derrotados. Bem! Até podemos passar de derrotados a vitoriosos, através de respostas sugestivas que levem a perguntas seguidas, no sentindo de mudar o rumo do assunto.
E tudo isto porque quando alguém faz anos, lhe dou os parabéns..
Compreender a mente dos outros não é fácil
As paredes de vidro têm tendência a tornar-se em espelhos, visto que pensamos estar a ver o que vai no pensamento do outro, mas no fundo o que vemos é o reflexo daquilo que queremos que esteja lá dentro. Quando pensamos nisto, dá vontade de estar sempre calado. Tudo o que for dito pode ser mal interpretado.
No mundo complexo da mente de cada um de nós, as palavras tanto podem ser as nossas aliadas como inimigas.
Como posso ficar calado?
Primeiro não quero, em segundo penso que tudo o que se diz e não se diz deva ser julgado. Mal ou bem as palavras têm uma definição directa. Essa mesma definição pode é ser lida por mentes diferentes.
Gosto de pensar que tudo o que se diz têm uma infinidade de interpretações, nunca gostei de frases directas porque elas podem ser muito devastadoras. Obrigam-me a estar sempre a defesa. E quando estamos sempre a defesa perdemos o sentido de liberdade, provoca em mim uma sensação claustrofóbica, de tal modo que a necessidade de fugir é enorme.
Quem nunca teve de se afastar de uma conversa onde tudo o que se diz é a razão absoluta, onde qualquer resposta é interrompida por um nova razão absoluta. Ninguém sente vontade de aguentar os rounds todos, se a vitória já está garantida pelo adversário.
Descobri ao longo dos anos que existem defesas contra este tipo de situações. Existem várias e por vezes vejo-me obrigado a utilizar algumas para me conseguir defender.A minha única dificuldade é quando sou eu que estou do outro lado, e não consigo ver à primeira, quando o derrotado quer fugir.
Queima das fitas
Para mim Queima das Fitas eram festas, copos e mais copos e sempre pensei que a alegria era de poder divertir o máximo e não ter de estudar...
Mas acho que o vão fazendo com alguma regularidade, por isso pensei para mim:
" Que significado é que têm as fitas no meio disto tudo..."
"As fitas, tiras de tecido que serviam para atar os livros, a que se chamava o grelo. O queimar das fitas acabou por se transformar num acto simbólico cujo significado assenta no atingir um objectivo próximo: o término do curso."
E esta é apenas a definição mais simples, de uma comemoração cheia de tradição e com costumes seculares...
S.O.S
Fósforo
O Palito de fósforo é um artigo, curto, fino, feito de madeira, papelão ou barbante encerado e geralmente fósforo vermelho em uma das extremidades e que quando entra em atrito com outros objectos de superfícies ásperas se decompõe e arde diante de baixas temperaturas e incendeia os demais produtos produzindo fogo.
O elemento básico para fabricar fósforos foi descoberto acidentalmente em 1669 pelo alquimista alemão Henning Brand. Em uma de suas tentativas de transformar metais em ouro...descobriu o elemento fósforo (em grego “o que traz luz”).
Balde
Mas o que é na realidade?
Por isso foi procurar e achei esta definição. Por isso decidi partilhar essa informação, espero que de certa maneira tenham ficado com uma melhor ideia acerca deste objecto. Eu fiquei...
Balde é uma vasilha com uma alça em cima.
Têm formato côncavo, por razões de empilhamento, fundo plano e costuma ter uma alça em U invertido, e geralmente são feitos de plástico ou alumínio. Baldes são usados como recipiente de líquidos, especialmente água, para carregar tinta, areia ou produtos alimentícios. Baldes também são usados em fazendas para dar comidas a animais ou para colectar frutas.
Baldes têm sido usados desde tempos antigos principalmente para transportar água da fonte ou de poços para reservatórios permanentes como barris. É também usado para a limpeza e transporte de produtos químicos por donas de casa...e podem ser feitos de material reciclado.
Baldes domésticos tem, em torno, capacidade de sete litros, podendo variar. Há baldes até de 20 litros ...
Baldes de alumínio normalmente são usados para manter bebidas (como cerveja sempre gelados...
Crianças normalmente usam baldes pequenos feitos de plástico, normalmente com sulcos nas pontas a fim de imitar um castelo para esculturas na areia molhada na praia...
Flores e primavera
"Com a entrada do mês de Maio, enfeitam-se de giestas floridas as janelas das casas nas vilas e aldeias do Minho anunciando a chegada da Primavera em todo o seu esplendor e, com ela as flores que contribuem para alegrar a nossa existência, perfumar e dar colorido ao ambiente que nos rodeia.
São as maias feitas de ramos de giestas com as suas flores amarelas as quais, por tradição, são colocadas nas portas e carros agrícolas, constituindo este costume uma forma de celebrar o renascimento da vida vegetal.
No concelho de Caminha, em pleno Alto Minho, uma das localidades onde a festa é vivida com mais intensidade, as giestas floridas aparecem em todos os sítios, incluindo nos veículos que transitam na via pública."
domingo, 18 de novembro de 2012
Amizade
São todos importantes para mim...
Necessários como uma lágrima que caí pela cara deixando um risco salgado.
O sabor da alegria vêm do mar, o da tristeza vêm da nascente que se transforma num grande rio. Forte no seu caudal, acumula troncos da memórias tristes de momentos passados, que se prendem na areia da vida. Inconsistente e dura tal como a tristeza a torna.
Na companhia de alguém que me quer ouvir, que está pronto a ajudar a qualquer momento. Sinto que sou alguém, que tenho um significado. Vale a pena ser amado por alguém que não te pede nada, apenas te ama... e torna a nossa vida num emaranhado de significados completos de momentos simples e puros.
Dá vontade de ser feliz quando quem te espera,
não pede...
não exige...
apenas ali está, pronto para ti.
Um amigo é igual a uma certeza.
Estar presente e também ausente...
Saber que o momento faz a sua necessidade. O amigo é o que está...quando nem pedimos que esteja. Preciso de uma amizade onde o que quero é menos do que aquilo que posso dar. Não preciso de receber a sua atenção porque sei que ele lá está...sempre a minha espera.
Amigo é aquele que com a sua presença apenas garante...
espera...
e ouve os nossos passos. Andamos sempre à deriva dos nossos passos, mas temos sempre a certeza que vamos ter algum lado. A sua presença ajuda a não perder a vontade de lá chegar, e caminhamos...
Como as pedras batem nos pés, na dor sentimos a vida e continuamos a caminhar na estrada que escolhemos. Mas eles lá estão, como sinais a beira da estrada.
Um amigo é como uma estaca que marca junto da árvore o seu crescimento.
Guia e apoia...
A amizade e o amor juntos...
Um amigo num momento de dor...
Uma vida plena de sentido...
Para que quero o pôr do sol naquele preciso momento, quando o que preciso é daquela palavra certa...dos nossos pais e amigos.
Liberdade
Se sentirmos que estamos a perder aquilo que somos dentro de um grupo.
Queremos sair!
Mas desligar completamente com a maneira de pensar daquela união de mentes sem individualidade, dependentes umas das outras ou de um líder. Não é tarefa fácil. Porque ou saímos...
ou fazemos parte...
Se queremos andar perto e sentir a protecção desse grupo para quando precisarmos, o que vai acontecer é que o mesmo não aceite...
Não existe individualidade numa situação em que a força do conjunto é dada pela união das várias mentes numa só maneira de pensar. É muito utópico pensar que um individuo numa sociedade possa ser livre, quando as regras da mesmo o condicionam. Essa liberdade que se vende numa sociedade é apenas aquela que se pode ter no espaço vazio que as leis de uma sociedade criam.
Quando se é livre...é poder sentir que não temos limites.
Mas nunca podemos ser completamente livres...
ou porque não se consegue...
ou porque levava a uma situação de caos total.
A liberdade deve ser conquistada e depois trabalhada, para se conseguir ser feliz.
O limite para se ser livre é que não podemos ser felizes a fazer os outros infelizes. Quando trabalhamos a liberdade o principio básico passa pelo respeito da individualidade do próximo e conseguirmos conquistar a liberdade,sem com isso prender os outros. Temos é que pensar em ser livres sem sentir que não o estamos a ser. Ninguém pode pensar que é livre mas que está preso a alguma coisa.
Ser livre e estar dependente de algo é possível...
Basta queremos que o que nos prende, seja o limite da nossa liberdade. Quando casamos não nos estamos a prender, mas sim a limitar a nossa liberdade. Quando estamos a trabalhar, estamos a criar condições para nos sentirmos livres. Nem que seja à espera da hora de saída do trabalho.
Sorrir...
Não acredito em boa disposição instantânea. O trabalho que dá em sentir-mo-nos bem, obriga o nosso pensamento a deixar para trás coisas. Coisas essas que condicionam a nossa liberdade. Para nos sentirmos bem temos de estar soltos.
A beleza de um ser é medida pela alegria que dele irradia.
E quando estamos leves, vazios e soltos a luz invade o nosso espírito.
E sorrimos facilmente...
Verdadeiro o sorriso que é dado por uma alma cheia de luz. Não precisa ser rica e ter saúde, basta que deixe a luz invadir a sua alma. Não é fácil ter força para deixar de pensar na doença quando estamos doentes...
Nem é fácil deixar de pensar que não temos comida, quando temos fome...
Mas se alguém que está nestas condições me mostrar um sorriso...
Então porque não hei-de eu conseguir sorrir. Tenho de me esforçar para estar bem, se perco a minha auto estima...Deixo de me levar pela tristeza.
E perco a capacidade de sorrir...~
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Um conceito de decisão..
Espero que todas as decisões deixem essa sensação. Senão fica no ar a possibilidade, de que quando temos a certeza, essa não obedeceu ao exercício racional da mente.
Quando decido sobre algo, sei que é essa a minha opção. Mas sinto que existem outras, que também podiam ser a minha opção. Esse algo foi decidido, baseado em inúmeros factores determinantes. A consistência da tomada de uma decisão é por isso baseada nas incertezas que temos...
Por isso espero ter sempre duvidas nas minhas decisões porque sei que quando decidir algo, essa não foi a minha única opção.
A isto chama-se liberdade...
Desenho OU2A...
quarta-feira, 16 de maio de 2012
O sitio e a saudade
Eu tenho alguns, e sinto me perdido quando não tenho possibilidade de lá poder ir.
Em alguns sítios que nos dão paz, temos de ir de corpo e alma. Temos de nos entregar ao espaço em si, de nos sentirmos úteis nele e conseguirmos ser um todo na união que estabelecemos.
Como posso ir a um local se não consigo fazer o que mais gosto!?
Devo ir, eu sinto isso, porque tenho saudades dos momentos que passei nele. Mas tenho medo de ficar triste, sentir-me impotente perante a vontade que dá de correr...
Não posso, não devo...obrigar a minha alma a tão penoso esforço.
Mas acreditem que...tenho saudades de correr entre as árvores...fazendo curva e contra curva...
Vou voltar a correr, eu sei... e vou lá voltar.
PARA CORRER!!
Sentir...
Eu acho que não existe um lugar, mas sim muitos lugares...E esses lugares por norma são sítios onde nos sentimos bem.
Naquele espaço com árvores e muitas curvas, onde o sol entra muito timidamente.
Eu sinto-me bem...Com pessoas e mesmo sem pessoas...
Quando olho para o espaço em si, parece um imenso vazio... Mas quando lá estou, parece que me preencho.
E ali encontro amizade porque me sinto bem...
Se um é bom, dois....
Claro que acompanhado, dependendo da companhia é claro!
Se há sitio onde uma boa companhia ajuda a tirar o máximo prazer...é no circuito!
Uma boa conversa ou uma competição saudável fazem as curvas e as rectas parecerem menos..
A companhia também passa por ouvir uma boa música, ou mesmo uma vista mais interessante no perímetro.
Eu penso que existe mais frequentadores deste espaço de pura natureza, que partilham a minha opinião. E quando é mesmo uma boa companhia, vale a pena marcar uma próxima vez juntos. Se não houver essa possibilidade, basta saber as horas que costumam ir para o circuito essas boas companhias.
Se esta modificação de agenda pessoal não sair penosa para o bom desenrolar no nosso dia, só traz vantagens. Além de fazer algo de que gostamos de fazer, vamos fazê-lo de uma maneira ainda mais satisfatória.
Como eu gosto do que faço, façam como eu...com ou sem companhia faço-o na mesma.
Onde anda a luz?
Gostava da luz porque me transmitia paz e bem estar. Adorava a sensação de correr naquele corredor de luz, sentia-me único...
Neste momento sinto insegurança!
As faltas de luz são constantes e aquele túnel de luz perde continuidade...
Aquelas sensações todas perdem-se nos bocados sem luz. Sinto-me perdido...
Espero que resolvam isso porque a vontade de voltar a sentir o serpentear de luz desapareceu.
Até uma nova luz...
Será que o parque de estacionamento é pago?
Claro que isto é generalizar muito o frequentador habitual do circuito, mas existem os que tendo as condições preferem continuar a fazer o mesmo. Isto é confuso, mas fácil de perceber. Quando não havia um estacionamento, muitas vozes se elevaram em tom critico. talvez?! Sejam esses agora que continuam a estacionar nos mesmos sítios de sempre tendo tanto espaço de estacionamento.
Por isso todos os possíveis melhoramentos que possam dar uma utilidade mais prática a este utensílio da comunidade, devam ser tidos bem em conta. Em virtude de alguns dos cidadãos utilizadores deste espaço apenas se preocuparem com o aspecto que têm quando ali estão...
Por isso, se os carros são bons porque não os mostrar bem....
Existe sempre um recorde....
Até se podia criar algo em madeira para se poder afixar as melhores voltas, algo que tivesse a altura suficiente para se poder tirar uma fotografia.
Melhor ainda, podia se criar uma organização qualquer, que tinha como objectivo homologar tais recordes.
Penso que isso aumentaria o numero de frequentadores do circuito, e a qualidade dos desportistas essa disparava para um nível competitivo tal!!!
Julgo que até é melhor não se dar prémio monetário, os quenianos podem descobrir.
Mas a verdade seja dita, sempre são 1500m. E que eu saiba existe um recorde do mundo para essa distancia.
Por isso digo a todos os atletas que correm no circuito:
Os recordes não são eternos e existem para serem batidos...
Onde anda a água?
Penso que a utilidade de um sitio se transforma a 100%, quando nela existem as condições complementares.
E todos os que frequentam este pequeno éden para os desportistas, saem dele com uma necessidade fisiológica básica.
Mas ,ou vão prevenidos, ou têm de chegar a algum lado onde exista o liquido que nós seres humanos não passamos sem ele.
E de certeza não é com a mangueira aberta que alimenta aquele triângulo de relva,que esta pequena lacuna fica preenchida.
Desculpem-se com o que quiserem, mas se há sítios onde fazia falta uma torneira de água era junto ao circuito.
Uma luz que serpenteia...
Era a luz que acompanhava cada recta, cada curva ...e que bela companhia era.
As vezes não é preciso muito para se valorizarem as coisas. Demoram as decisões, mas acertam nos actos...
Como pode ser a volta?
Os mais mal preparados vêm em 1500 metros muitas rectas compridas e poucas curvas, e uma volta é uma vitória.
O tempo que se lá passa é sempre lucrativo, faça-se 1,2,3,4 ou mais voltas. Para uns o relógio é amigo, para os outros significa tanto vitória como derrota. Usar passa a ser uma necessidade individual, porque se fizermos 4 voltas e não levarmos relógio quem nos poderá julgar? Mas se o levarmos o nosso ego poderá ficar mais sensível na altura de sair ao portão. Nunca se sabe quando alguém nos pergunta algo! E mais vale a falta de um bom relógio do que estar a vir de uma lesão...
quinta-feira, 29 de março de 2012
Não me fujas...esperança!
E quando morre?
Ela morre quando desistimos.
Ou existe mesmo?
As duvidas de uma coisa que é a ultima... são imensas, mas é a certeza dessa mesma coisa que nos segura nos momentos em que falha tudo o resto.
A esperança oferece a garantia de continuidade, quando o fim parece ganhar um sentido lógico. Existe algo que transforma um fim numa possibilidade.
A esperança é a ultima arma da mente, e nela se encontra a possibilidade de uma nada e a certeza de um todo.