sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O medo de um pobre

Fria...
A noite em que sinto,
o vento a bater.
Nas chapas de zinco.

O medo...
Apodera-se de mim.
A barraca empobrecida,
já não dá conta de si.

E o receio aumenta,
porque o vento
me quer destruir
e levar o meu alento.

Miserável...
Mas mesmo assim.
Bastante aceitável,
para mim...

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