quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O que é amar?

Sou humano.
Devo ter sentimentos,
devo sentir...
Mas não sei porquê?
Eu não consigo amar ninguém.
Que pena estou a cumprir?

Quero amar alguém,
quero me preocupar,
me interessar.
Meu Deus,
será que nunca vou amar.

Quem então sou eu?
Um humano sem amor.
Que lástima de vida.
Sem amor...
AMOR!

Mas o que será o amor?
Não sei.
Se sabem,
digam-me o que é...
como é...
o que se sente...
os sintomas..
Tudo!

Porque eu posso estar a amar alguém,
sem saber...
Eu posso estar a sentir amor,
a ser amado...

Nas zonas inferiores

Emagrecia-me o pensamento ao não ter noção,
que o tempo e o espaço das mãos me fugia,
com visões negras de tão grande imensidão,
mesmo sabendo que de carne não era, me sentia.

Minhas emoções estavam em mim despertando,
no fluir do desconhecido eu entrava,
vendo que mais eram aquelas que vagueando,
que o ver, o que na vida encarnada se errava.

Agora sentia eu o sabor de minha cegueira,
que no a provir de bens materiais era a primeira,
das outras todas injúrias que eu cometi.

Vejo tarde o que deveria ser minha conduta,
e pago agora, como que uma divina multa,
avisando todos, em especial aqueles que conheci.

A ligação entre iguais


A palavra nunca se perde...

As palavras que gostava de dizer, não as digo...
A vontade de disser o que sinto é muita, mas guardo para mim toda esse mar de sentimentos. Eles não me consomem, obrigam-me a guardá-los numa gaveta.
Quando sinto que posso expressar os meus sentimentos, basta ir ao meu arquivo e abrir a gaveta. Tenho o meu arquivo bem organizado e sei onde guardo os sentimentos que sinto por cada uma das pessoas que tocam a minha alma de uma maneira especial.
Para as outras, essas que no dia a dia roçam a minha alma, não tenho arquivo. Preparei uma lista de respostas e acções para cada situação, onde tenho preparado a maneira como irei reagir perante cada pessoa.
Parece uma maneira bastante fria de estabelecer relações. Mas quando parece que me estou a defender dos outros, na verdade estou a defende-los de mim. Porque se disse-se tudo o que me vêm a cabeça nos momentos em que alguém tenta derrubar as muralhas da minha alma. De certeza que perdia o respeito por elas e como consequência, elas podiam perder o respeito por mim.
Por isso, a ignorância ou o silêncio são as melhores armas perante a falta de estupidez e de bom senso.
Mas existem as pessoas que são especiais para mim, aquelas que eu amo com toda a força do mundo. A essas eu gostava de dizer mais do que digo, mas a minha timidez faz com que a gaveta ganhe força. E como não se abre logo, os sentimentos que lá guardei têm medo de sair.
Porque preferem ficar guardados num sítio onde não se sentem expostos.
O que sentimos por alguém que amamos têm tanta força que por vezes nos magoamos. E quanto mais queremos demonstrar ou falar sobre o amor que sentimos, mais ele ganha força. E fica de tal maneira forte, que o nosso corpo frágil, não consegue suportar a sua grandeza.
E amar alguém...
Disser a alguém que a amamos...
Ou mostrar a alguém o quanto a amamos...
Começa a consumir-nos por dentro.
Por isso prefiro o meu arquivo, do que me sentir fraco, sem energia para subir os degraus desta vida.
Prefiro guardar o sentimento que quero mostrar e viver cada um dos momentos com a maior das alegrias...
Prefiro amar sem ter que estar constantemente a provar que amo...
Prefiro a força do amor que me dão sem estar a espera de ser amado...
O amor é a palavra que muito se escreve, fala e que transforma lágrimas em sorrisos...
Mas eu prefiro sentir o seu silêncio, que transforma uma alma sem sentido na mais pura luz.
Não digo o que sinto...
Não digo o que penso...
Mas as palavras que gostaria de dizer nunca as perderei.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Viver a vida sem problemas

Um dia cheguei a pensar que as coisas nunca seriam como tinham sido até aquela data. Muito me enganei eu...
Mas a minha vida sempre foi de altos e baixos, o que eu não pensei é que podia ir tão abaixo. Não estou desesperado ao ponto de pensar que caí no fundo, mas sinto que vai ser difícil de deixar de viver com esta realidade no futuro. As coisas não vão ficar melhores e a coragem para as enfrentar é cada vez menos.
Mas estou pronto para encarar o que me aparecer pela frente e a vontade de vencer os obstáculos é muita. Sinto que a dificuldade das situações que tenho de ultrapassar irá provocar muito cansaço e desanimo.
Mas algo mudou em relação ao problemas por que passei no passado.
Hoje tenho quem me pode ajudar. Sei que não estou sozinho e se precisar posso contar com esse apoio.
Em tempos tinha quem me acompanhava, e consegui resolver as questões difíceis que a vida me apresentou. Por isso julgo que a partir de agora também conseguirei transformar a inquietude do futuro, em saborosos momentos. Que me farão pensar que valeu a pena esta luta constante contra os problemas que durante toda a vida temos de resolver.
Viver a vida sem problemas é como a cidade de ouro. Toda a gente a procura e ninguém a encontra.
O perceber que a missão de qualquer pessoa é lutar por uma vida melhor, leva a que quando as coisas corram mal. Uma voz no nosso anterior diga:
Não desistas ....
Luta!
E eu estou constantemente a ouvir essa voz. Por isso não vou baixar os braços, vou em frente...
Não existem coisas impossíveis de resolver.
O impossível só se torna realidade depois de tentarmos muitas vezes resolver algo e após muitas tentativas, sem nenhum resultado, desistirmos de o tentar resolver. Por isso, a impossibilidade de uma solução perante os problemas que a vida constantemente nos contempla, passa por desistirmos de procurar a maneira melhor para podermos continuar em frente.
Parar de tentar viver é entregar a vida...
E como sempre soube que a vida é a coisa mais importante que nos deram porque hei-de eu desistir dela.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Porque sonho?

Sonho...
E assim sou tudo.
E assim tenho tudo.
Sou Rei,
Imperador,
governador do mundo.
Ódio e sou odiado.
Amo e sou amado.
Será por ser eu,
por não ter nada...
Que seja meu.
Por ser um simples personagem,
de um enredo complicado,
onde todos agem.
E eu que não faço nada.
Nem sequer,
para ser amado.

domingo, 25 de novembro de 2012

Samurai


Deixem-me dormir...

Um dia gostava de acordar, olhar em volta e pensar...
Não tens nada para te preocupares hoje.
Esse dia não vai existir. Por isso, quando acordo, tento não pensar no que tenho que fazer nesse dia. E tento recuperar o que estava a viver no meu sonho, mas em vão tenho esse esforço. Ainda fecho os olhos, para que naqueles últimos cinco minutos que faltam para o despertador tocar pela última vez, consiga sentir novamente aquele momento de felicidade que sentia no meu sonho.
Não consigo, e depressa começa o martírio que é levantar de uma cama aquecida pelo calor de um corpo feliz. Após, muitos minutos de sonhos felizes, o nosso corpo aquece os lençóis, como se fosse um casulo. Mas quem acorda não é uma borboleta, mas sim a larva.
Depois de tentar levar a bom caminho um corpo que se nega a encarar o que o dia nos irá apresentar, ainda temos a possibilidade de recuperar esse bocado do céu que o sonho nos presenteou. Basta ligar o rádio do carro e estar a dar aquela música que entra pela alma, que logo nos quer aparecer uma imagem do que foi o nosso sonho. Mas depressa se interrompeu esse ultimo sopro de esperança em recuperar a memória do que foi viver sem nos preocuparmos, felizes e em paz connosco e com tudo. Tinha chegado ao sítio que me vai obrigar a ter o meu pensamento cheio de tantas preocupações, que nem um dos melhores sonhos de todos ajuda a ter vontade de suportar. Mas o dia de trabalho vai passar, e a noite vou dormir....
Sonhar...
Ser feliz....
Vou viver, despreocupado como nunca os momentos que o sonho me der. Pelo menos até acordar...
E começar mais uma luta contra o que ém-me dormir um bocado da vida de cada um de nós

Sonho real

Realidade,
neste sonho maravilhoso.
Vivo eu...
Viverei na verdade!?
Será meu este sonho.
Sonho mentiroso.
Tudo em ti vivo,
só felicidade.
Para mim não dou,
a realidade.
Nela triste sou.
Sonho,
me mentiste.
Nada disso eu sou.

sábado, 24 de novembro de 2012

O meu pôr do sol...


Viagem dos puros.

Inesquecível...

A viagem esplendorosa,
pela margem do destino.
Atalhando pelo sonho,
procurando o divino
prazer da perfeição.

Que homens puros fizeram.
Andando descalços,
de ganancia e orgulho.
Procurados pela sua devoção,
que ao amor davam.

Vivendo no entulho,
da vida dos abastados.
Procuravam a saída,
para socorrer os malvados.

Uma viagem pela minha loucura...

Viagem inesquecível,
ao mundo da tolerância.
Onde o recado é dado,
e a lógica vive sozinha.

Onde vivem arranha céus adormecidos,
esquecidos na ignorância
do não e do sim.
Vive lá a boa mercearia,
da mente corrompida do pensar
que gosta de tudo,
mas não come nada.

Onde os intolerantes,
fazem da tolerância uma espera,
rodeada por luas
e esfregado com detergente.
Parece um mundo de loucos.
Mas os malucos somo nós.
E todos os que não são.

Mas a viagem foi boa,
sem paragens para parar.
Nem pessoas para apanhar.
Nem os loucos pediram boleia.
Nem a cerveja levou levedura.
Porque o caminho era duro
para alcançar o futuro.

Mas quando se chegou,
parecia que tudo tinha mudado...
Até um anti-fumador tinha fumado.
Era outra coisa,
totalmente diferente.
Parecia gelatina de morango,
rodeado por um bom tango,
dançado a boa moda antiga.

Que diferença,
ratos e galinhas de braços dados aos beijos.
Que ternura!
Homens em calções,
a pesca dentro de um copo de água.
Onde as mulheres lavavam a roupa
e o meninos a pilinha.
E o Trinitá,
aos tiros a maçaneta das portas
e aos pontapés ao cavalo.

Que lindo que a vista se avistava...
Com lírio casados com malquereres.
Andorinhas a matarem vacas,
com garras e pistolas automáticas,
destemido como elas eram,
até lutaram contra o Mike Tyson.

Beleza impossível de descrever.
Porque era tanta a loucura,
que O Ronald Reagan voltou a fazer filmes.
Desempenhando o papel de manjerico.

Que lindo!
A lua a por-se...
E o sol a vir-se...

Era total e especial,
a loucura que não era igual.
Os Maçarico com os Rodrigues,
a espera que tu brigues.
Os Joaquim e os Maneis,
a espera dos papeis.

Para esquecer que não vi nada.
Por acaso até vi.
Mas não faz mal, não vi!
O que por acaso vi.
Que loucura,
andar sempre a procura
e nunca encontrar.
O que eu encontrei...

Nasci...
por isso vi!
E aqui estou eu,
para em louco tornar mais isto.

Viva!
Batatas com chouriço...

Meu sonho era ser milionário

Quando era pequeno o meu sonho era ser milionário.
Penso que se devia a condição económica em que os meus pais me criaram, nunca me faltou nada mas também não tinha tudo o que queria. Hoje, agradeço a educação que ambos me deram e é com os ensinamentos que recebi que educo os meus filhos.
Mas voltando a questão, de querer ser milionário....
Ainda hoje, essa premissa toma conta dos meus sonhos. E um exercício mental que elaboro de vez em quando, é pensar o que fazia com o dinheiro todo...
Acho que muitas pessoas têm de tal maneira estruturada esta questão, que pode até tornar-se obsessiva e mesmo doentia. O jogar na sorte de um jogo, onde as probabilidades são ínfimas, leva a que estas pessoas vivam momentos de grande ansiedade.
Não digo que não sinta tal sentimento, mas obrigou-me a pensar que nunca me vai sair essa dita sorte. Ajuda a lidar com o facto de que como nunca me saí, fique descansado porque também não era para me sair. Mas jogo quando preciso pôr essa possibilidade em cima da mesa das opções que podiam atenuar os problemas financeiros, que hoje em dia qualquer um de nós enfrenta. Mas quando tenho de verificar os números, começo sempre com o mesmo pensamento...
Não me saiu!
Mas, mesmo assim, verifico numero a numero a combinação sorteada e a minha. No mínimo duas vezes, ou mais quando surgem duvidas. No fim, com o resultado que já era esperado, rasgo imediatamente o papel com a minha chave. E faço-o com alguma fúria!
Acho que tenho de melhorar o exercício de pensar que nunca me vai sair. Ou então deixar de jogar...
Por isso ser milionário é mesmo um sonho. E quando mais penso assim menos tenho jogado, o que leva a pensar que tenho de melhorar a minha condição financeira. Não a espera de ter sorte, mas sim a fabricar a minha sorte.

Projecto


Robot


Fenix


Uma palavra...um sentimento.

A luz ténue,
ilumina o meu parecer.
Mostra a realidade da inspiração,
esquecida no seu estado latente.
Dá fragrância a escrita
e ao espírito conforto.

Mas este ambiente celestial,
mais poético do que emocional.
Não transforma as palavras em lâmpadas,
que iluminam o espírito triste
da mente corrompida,
pelos malefícios da sociedade despida.

Não são os ambientes ideais,
que dão vida a beleza.
Que um poema é no seu todo
e em toda a sua parte.

Não são espíritos inspirados
pela atitude da personalidade,
perante as trincas da sociedade,
que fazem das palavras...deusas.

São só elas,
as palavras..
que transmitem o sentimento...

O meu presente

O meu presente...
Se o sentido da palavra estiver associado ao Natal, de certeza que a sua presença me irá fazer feliz.
Mas no presente que é hoje, neste preciso momento, não consigo estar feliz.
A tristeza quer fazer parte de cada bocado do meu viver. A minha alma começa a ficar sem energia, e neste momento em que não me sinto bem. Necessitava de uma injecção de esperança num futuro que de bom nada aparenta.
A incerteza da futura realidade faz com que este presente se viva sem sabor.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Momentos de descontracão artistica







Um sonho..uma fantasia.

Tudo na vida são sonhos.
São nozes só com casca,
que alegram todo o agora...
que entristecem toda a realização.

Os sonhos não realizam,
nem dão total satisfação.
Ajudam a curar um ou dois problemas,
mas não resolvem,
não os fazem desaparecer.
São carcaças!
São casulos vazios de bichos da seda.
São algo que nos tira a força.

Com os sonhos perdemos a coragem...
De encarar a vida tal como ela se apresenta.
Torna-mo-nos espantalhos da vida,
viciados do imaginário impossível.
Somos caminhantes sem caminho,
procurando a vida tornar possível,
através de um uno inexistente.
Que se rotula por sonho.

Mas é bom sonhar.
Sonhar é não acordar.
É ser alegre...
É estar vivo...
O sonho é um degrau da vida.

Eu quero...e já o tenho

A questão do querer é muito simples.
O que eu quero, não tenho...

Por isso mesmo, não vejo no que quero, algo verdadeiro e absoluto.
Porque teria de ter tudo o que quero.
E em sociedade, existe a noção que podemos alcançar tudo.

Só que esse tudo, ou possível todo. .
Não eu quero!
Porque é material...
por isso não o alcançarei, visto o meu querer ser espiritual.

A solidão como remédio...

Não vejo a solidão como sendo algo triste, mas como algo inerente à condição humana. Ficar só por vezes torna-se benéfico.
Olhamos para o que somos e consola-mo-nos com a nossa identidade. Viajamos no nosso parecer, julgando a intervenção do nosso instinto perante o inesperado ou do esperado.
Estar só é julgar os defeitos e as qualidades da nossa personalidade.
Por vezes é bom estar só!
Eu gosto...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Como posso eu mudar?

Sou um turista da vida,
vivo da observação...
vivo do momento...
e de toda a sua emoção.

Olha o futuro com beleza,
de ter tudo...
de ser a natureza...
de ter o mundo.
Sou um idealista!

Só penso no quero ser,
sem procurar uma pista,
para encontrar o caminho a ter.
Se sei o que vou ser,
não!...
tenho disso a certeza.
Como posso querer viver,
sem à vida mostrar destreza.

Sou tímido enfrentando a vida.
Sou pássaro com asas que não quer voar.
Sou um bêbedo que não toca na bebida.
Sou um amante que não quer amar.

Como posso ambicionar algo,
se não tenho a força suficiente
para dizer não à timidez,
que me impede de ser gente.

De ser feliz e me realizar.
De ser alguém com propósitos.
De poder alguém amar.

Eu quero ter a força
para enfrentar o desafio.
Os meus problemas eu quero resolver,
eu quero ser o que sonho.
Não quero estar onde me ponho.

Quero mudar mas não consigo,
preciso de ajuda de um amigo.

Nunca se estraga pão!

No hipermercado uma senhora de idade chega junto à zona da padaria e pede um pão.
A empregada diz à senhora:
- O pão está nos sacos.
A senhora diz:
- Não preciso comprar tanto pão porque um pão chega para mim.
A empregada diz:
- Então guarda-o para o dia seguinte.
A senhora responde:
- Que não pode, porque não sabe se no dia seguinte vai poder comer mais pão.
A empregada com um ar curioso pergunta:
- Porquê?
A senhora responde:
- O meu médico disse-me hoje que não ia durar muito. Por isso só queria um pão porque se comprar muitos eles podem-se estragar.
E assim a senhora saiu da loja.
E aprendeu ao fim de tantos anos de vida que hoje em dia e preferível estragar um pão do que passar fome.

" O que temos a mais dividimos, o que temos pouco partilhamos...o que não temos, esperamos que os outros possam ter"

Seguro na multidão

Acabo de compreender que a relação entre os seres humanos é baseada na segurança que transmite....
"o prefiro sozinho do que mal acompanhado"
passa assim a ser....
prefiro estar com muita gente mesmo que não gostei de mim, do que falar para uma parede. Porque se cair de certeza que a parede não me segura.

Querer simplesmente é...

Quando queremos ser felizes....sorrimos.
Quando queremos ser importantes ....andamos de nariz empinado.
Quando queremos ser inteligentes ....falamos palavras caras.
Mas para que tudo isto...Quando queremos ser felizes, importantes e inteligentes ....
basta respeitar todos os que nos rodeiam.

Sempre a andar...

Quando não sabemos para onde vamos, pensamos em parar.
Quando não sabemos o que fazer, ficamos a espera.
Quando não sabemos como resolver um problema, ficamos a criar mais um problema.
Por mim não saber, não e igual a ficar.
Quando não se sabe:
Aprende-se....
Pergunta-se...
Mas nunca se para!

Livre pelos ares...


Eu gostava de ser um pássaro,
Viria do céu belas imagens,
Perdia-me a voar pelas paisagens ...
Sentia o vento nas asas,
A levar- me para outras paragens....
Esquecia a tristeza...
Esquecia os medos...
Esquecia que o dia de amanhã pode ser cinzento....
E olhava para o sol,
Enchia o meu coração com a sua luz...
E voava até não poder mais.
Se era feliz não sei
Mas era um espírito livre.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Uma frase...

Quem nunca viu tudo, têm medo de tudo o que vê porque se já vimos tudo. Temos medo do quê!?

Por vezes dar os parabens

Por vezes dar os parabéns, pode significar que não estamos a querer bem a alguém.
É estúpido!
Acredito mais que não devemos é perguntar a alguém que não anda bem, como é que estão as coisas. Isso para mim significa, sim que nos querem enterrar mais do que já estamos. Quando dou os parabéns a alguém, ou é porque faz anos, ou porque lhe aconteceu algo de bom. Mas quando a pessoa é desconfiada, insegura, mesquinha, etc. Isso pode significar que quando lhe estou a dar os parabéns quando faz anos, ele pensa que as pessoas podem querer que ele lhes pague algo. Quando acontece algo de bom a essa pessoa o sentido das felicitações seja invertido. “ Olha! Está é com ciúmes, e agora quer-me f....!
” Essas pessoas não conseguem libertar a sua personalidade porque estão sempre a pensar, preocupados até com o que os outros pensam deles.
A virtude da resposta não está no facto de ela responder a uma pergunta importante. Mas sim no sentido da oportunidade, isto quer dizer: quando se faz uma pergunta, não esperando a resposta, mas sim na esperança de fazer a contra pergunta (Esta sim, a pergunta!). De certeza que quando não se responde a contra pergunta, o sentimento de derrota é total. Dizemos que: - Fiquei sem resposta! Mas quando se responde a contra pergunta dando a possibilidade de se ter de fazer uma nova contra pergunta, então a virtude de responder é visível.
Isto diz que uma boa resposta pode ser uma possível pergunta.
Não pensemos pois que num bom dialogo, este tipo de situação é saudável para este belo acto de comunicar. Mas se conseguimos analisar um dialogo enquanto participantes, estamos sempre a ficar com a sensação que o outro quer saber mais do que por ali é falado. E é ai que vão aparecendo as tais perguntas, que nos fazem calar.
A resposta existe, ela pode ser dada. Mas dando ou não, estamos sempre derrotados. Bem! Até podemos passar de derrotados a vitoriosos, através de respostas sugestivas que levem a perguntas seguidas, no sentindo de mudar o rumo do assunto.
E tudo isto porque quando alguém faz anos, lhe dou os parabéns..

Compreender a mente dos outros não é fácil

Compreender a mente dos outros não é fácil. Por vezes tentamos entrar no universo pessoal de alguém e esbarramos numa parede de vidro.
As paredes de vidro têm tendência a tornar-se em espelhos, visto que pensamos estar a ver o que vai no pensamento do outro, mas no fundo o que vemos é o reflexo daquilo que queremos que esteja lá dentro. Quando pensamos nisto, dá vontade de estar sempre calado. Tudo o que for dito pode ser mal interpretado.
No mundo complexo da mente de cada um de nós, as palavras tanto podem ser as nossas aliadas como inimigas.
Como posso ficar calado?
Primeiro não quero, em segundo penso que tudo o que se diz e não se diz deva ser julgado. Mal ou bem as palavras têm uma definição directa. Essa mesma definição pode é ser lida por mentes diferentes.
Gosto de pensar que tudo o que se diz têm uma infinidade de interpretações, nunca gostei de frases directas porque elas podem ser muito devastadoras. Obrigam-me a estar sempre a defesa. E quando estamos sempre a defesa perdemos o sentido de liberdade, provoca em mim uma sensação claustrofóbica, de tal modo que a necessidade de fugir é enorme.
Quem nunca teve de se afastar de uma conversa onde tudo o que se diz é a razão absoluta, onde qualquer resposta é interrompida por um nova razão absoluta. Ninguém sente vontade de aguentar os rounds todos, se a vitória já está garantida pelo adversário.
Descobri ao longo dos anos que existem defesas contra este tipo de situações. Existem várias e por vezes vejo-me obrigado a utilizar algumas para me conseguir defender.A minha única dificuldade é quando sou eu que estou do outro lado, e não consigo ver à primeira, quando o derrotado quer fugir.

Queima das fitas

Existem momentos que guardamos para o resto da vida, e eu tive o prazer de poder assistir a um desses momentos. Ver que na vida de todos os estudantes universitários a Queima das Fitas é um dos momentos mais importantes.
Para mim Queima das Fitas eram festas, copos e mais copos e sempre pensei que a alegria era de poder divertir o máximo e não ter de estudar...
Mas acho que o vão fazendo com alguma regularidade, por isso pensei para mim:
" Que significado é que têm as fitas no meio disto tudo..."



"As fitas, tiras de tecido que serviam para atar os livros, a que se chamava o grelo. O queimar das fitas acabou por se transformar num acto simbólico cujo significado assenta no atingir um objectivo próximo: o término do curso."
E esta é apenas a definição mais simples, de uma comemoração cheia de tradição e com costumes seculares...

S.O.S

Quando parei a um stop perguntei a mim mesmo...porque stop e não pare. Na minha procura acerca dessa curiosidade, não é que encontro o porquê de se utilizar a sigla SOS quando se pede ajuda...
A sigla SOS não significa "save our souls", nem "save our ship". Este sinal de perigo não remete a nenhuma frase específica. A escolha das letras aconteceu por conta da facilidade de enviá-las e reconhecê-las em código Morse: SOS é representado por três pontos, seguido de três traços e novamente três pontos

Fósforo

Existem objectos que no dia a dia passam pelas nossas mãos e não nos dá-mos conta da sua extrema utilidade. Quando o utilizamos apenas queremos que faça fogo e nunca pensamos realmente no objecto em si.




O Palito de fósforo é um artigo, curto, fino, feito de madeira, papelão ou barbante encerado e geralmente fósforo vermelho em uma das extremidades e que quando entra em atrito com outros objectos de superfícies ásperas se decompõe e arde diante de baixas temperaturas e incendeia os demais produtos produzindo fogo.
O elemento básico para fabricar fósforos foi descoberto acidentalmente em 1669 pelo alquimista alemão Henning Brand. Em uma de suas tentativas de transformar metais em ouro...descobriu o elemento fósforo (em grego “o que traz luz”).

Balde

Hoje vi um balde e pensei " Alguém sabe para que serve isto...sim toda a gente."
Mas o que é na realidade?
Por isso foi procurar e achei esta definição. Por isso decidi partilhar essa informação, espero que de certa maneira tenham ficado com uma melhor ideia acerca deste objecto. Eu fiquei...





Balde é uma vasilha com uma alça em cima.
Têm formato côncavo, por razões de empilhamento, fundo plano e costuma ter uma alça em U invertido, e geralmente são feitos de plástico ou alumínio. Baldes são usados como recipiente de líquidos, especialmente água, para carregar tinta, areia ou produtos alimentícios. Baldes também são usados em fazendas para dar comidas a animais ou para colectar frutas.
Baldes têm sido usados desde tempos antigos principalmente para transportar água da fonte ou de poços para reservatórios permanentes como barris. É também usado para a limpeza e transporte de produtos químicos por donas de casa...e podem ser feitos de material reciclado.
Baldes domésticos tem, em torno, capacidade de sete litros, podendo variar. Há baldes até de 20 litros ...
Baldes de alumínio normalmente são usados para manter bebidas (como cerveja sempre gelados...
Crianças normalmente usam baldes pequenos feitos de plástico, normalmente com sulcos nas pontas a fim de imitar um castelo para esculturas na areia molhada na praia...

Flores e primavera

No primeiro fim de semana de Maio fui ao Minho, e reparei durante o tempo que lá estive que as pessoas punham flores na frente dos carros. Achei curioso...o colega meu disse-me que podia ser de uma festa local. Mas não me convenceu muito e continuei a reparar que também havia flores nas portas das casas. Fiquei bastante curioso o que me levou a pesquisar o porquê desta situação.






"Com a entrada do mês de Maio, enfeitam-se de giestas floridas as janelas das casas nas vilas e aldeias do Minho anunciando a chegada da Primavera em todo o seu esplendor e, com ela as flores que contribuem para alegrar a nossa existência, perfumar e dar colorido ao ambiente que nos rodeia.
São as maias feitas de ramos de giestas com as suas flores amarelas as quais, por tradição, são colocadas nas portas e carros agrícolas, constituindo este costume uma forma de celebrar o renascimento da vida vegetal.
No concelho de Caminha, em pleno Alto Minho, uma das localidades onde a festa é vivida com mais intensidade, as giestas floridas aparecem em todos os sítios, incluindo nos veículos que transitam na via pública."

Ou2a v03

O "ou" e "2" há cor In stars colors

Ou2a v02

Irmão esqueçido de um quadro Cor em total desconcerto na forma incerta da coisa...

Ou2a

Centrando a sua essênçia Prendi o seu universo... Bandeira da cor

domingo, 18 de novembro de 2012

Amizade

A companhia de um amigo, as palavras certas dos nossos pais e o pôr do sol de verão. Dos três não me importo de não ter um!
São todos importantes para mim...
Necessários como uma lágrima que caí pela cara deixando um risco salgado.
O sabor da alegria vêm do mar, o da tristeza vêm da nascente que se transforma num grande rio. Forte no seu caudal, acumula troncos da memórias tristes de momentos passados, que se prendem na areia da vida. Inconsistente e dura tal como a tristeza a torna.
Na companhia de alguém que me quer ouvir, que está pronto a ajudar a qualquer momento. Sinto que sou alguém, que tenho um significado. Vale a pena ser amado por alguém que não te pede nada, apenas te ama... e torna a nossa vida num emaranhado de significados completos de momentos simples e puros.
Dá vontade de ser feliz quando quem te espera,
não pede...
não exige...
apenas ali está, pronto para ti.
Um amigo é igual a uma certeza.
Estar presente e também ausente...
Saber que o momento faz a sua necessidade. O amigo é o que está...quando nem pedimos que esteja. Preciso de uma amizade onde o que quero é menos do que aquilo que posso dar. Não preciso de receber a sua atenção porque sei que ele lá está...sempre a minha espera.
Amigo é aquele que com a sua presença apenas garante...
espera...
e ouve os nossos passos. Andamos sempre à deriva dos nossos passos, mas temos sempre a certeza que vamos ter algum lado. A sua presença ajuda a não perder a vontade de lá chegar, e caminhamos...
Como as pedras batem nos pés, na dor sentimos a vida e continuamos a caminhar na estrada que escolhemos. Mas eles lá estão, como sinais a beira da estrada.
Um amigo é como uma estaca que marca junto da árvore o seu crescimento.
Guia e apoia...
A amizade e o amor juntos...
Um amigo num momento de dor...
Uma vida plena de sentido...
Para que quero o pôr do sol naquele preciso momento, quando o que preciso é daquela palavra certa...dos nossos pais e amigos.

Liberdade

É mais fácil estar dentro de um grupo do que fora. A protecção que oferece a força desse mesmo grupo, leva a que nós queiramos fazer parte dele. O problema é quando esse grupo nos faz perder a nossa identificação como seres humanos.
Se sentirmos que estamos a perder aquilo que somos dentro de um grupo.
Queremos sair!
Mas desligar completamente com a maneira de pensar daquela união de mentes sem individualidade, dependentes umas das outras ou de um líder. Não é tarefa fácil. Porque ou saímos...
ou fazemos parte...
Se queremos andar perto e sentir a protecção desse grupo para quando precisarmos, o que vai acontecer é que o mesmo não aceite...
Não existe individualidade numa situação em que a força do conjunto é dada pela união das várias mentes numa só maneira de pensar. É muito utópico pensar que um individuo numa sociedade possa ser livre, quando as regras da mesmo o condicionam. Essa liberdade que se vende numa sociedade é apenas aquela que se pode ter no espaço vazio que as leis de uma sociedade criam.
Quando se é livre...é poder sentir que não temos limites.
Mas nunca podemos ser completamente livres...
ou porque não se consegue...
ou porque levava a uma situação de caos total.
A liberdade deve ser conquistada e depois trabalhada, para se conseguir ser feliz.
O limite para se ser livre é que não podemos ser felizes a fazer os outros infelizes. Quando trabalhamos a liberdade o principio básico passa pelo respeito da individualidade do próximo e conseguirmos conquistar a liberdade,sem com isso prender os outros. Temos é que pensar em ser livres sem sentir que não o estamos a ser. Ninguém pode pensar que é livre mas que está preso a alguma coisa.
Ser livre e estar dependente de algo é possível...
Basta queremos que o que nos prende, seja o limite da nossa liberdade. Quando casamos não nos estamos a prender, mas sim a limitar a nossa liberdade. Quando estamos a trabalhar, estamos a criar condições para nos sentirmos livres. Nem que seja à espera da hora de saída do trabalho.

Sorrir...

Sorrio porque quero, não é um esforço fazê-lo. Quando se está bem não custa sorrir, o que custa muito é estar bem.
Não acredito em boa disposição instantânea. O trabalho que dá em sentir-mo-nos bem, obriga o nosso pensamento a deixar para trás coisas. Coisas essas que condicionam a nossa liberdade. Para nos sentirmos bem temos de estar soltos.
A beleza de um ser é medida pela alegria que dele irradia.
E quando estamos leves, vazios e soltos a luz invade o nosso espírito.
E sorrimos facilmente...
Verdadeiro o sorriso que é dado por uma alma cheia de luz. Não precisa ser rica e ter saúde, basta que deixe a luz invadir a sua alma. Não é fácil ter força para deixar de pensar na doença quando estamos doentes...
Nem é fácil deixar de pensar que não temos comida, quando temos fome...
Mas se alguém que está nestas condições me mostrar um sorriso...
Então porque não hei-de eu conseguir sorrir. Tenho de me esforçar para estar bem, se perco a minha auto estima...Deixo de me levar pela tristeza.
E perco a capacidade de sorrir...~