Viagem inesquecível,
ao mundo da tolerância.
Onde o recado é dado,
e a lógica vive sozinha.
Onde vivem arranha céus adormecidos,
esquecidos na ignorância
do não e do sim.
Vive lá a boa mercearia,
da mente corrompida do pensar
que gosta de tudo,
mas não come nada.
Onde os intolerantes,
fazem da tolerância uma espera,
rodeada por luas
e esfregado com detergente.
Parece um mundo de loucos.
Mas os malucos somo nós.
E todos os que não são.
Mas a viagem foi boa,
sem paragens para parar.
Nem pessoas para apanhar.
Nem os loucos pediram boleia.
Nem a cerveja levou levedura.
Porque o caminho era duro
para alcançar o futuro.
Mas quando se chegou,
parecia que tudo tinha mudado...
Até um anti-fumador tinha fumado.
Era outra coisa,
totalmente diferente.
Parecia gelatina de morango,
rodeado por um bom tango,
dançado a boa moda antiga.
Que diferença,
ratos e galinhas de braços dados aos beijos.
Que ternura!
Homens em calções,
a pesca dentro de um copo de água.
Onde as mulheres lavavam a roupa
e o meninos a pilinha.
E o Trinitá,
aos tiros a maçaneta das portas
e aos pontapés ao cavalo.
Que lindo que a vista se avistava...
Com lírio casados com malquereres.
Andorinhas a matarem vacas,
com garras e pistolas automáticas,
destemido como elas eram,
até lutaram contra o Mike Tyson.
Beleza impossível de descrever.
Porque era tanta a loucura,
que O Ronald Reagan voltou a fazer filmes.
Desempenhando o papel de manjerico.
Que lindo!
A lua a por-se...
E o sol a vir-se...
Era total e especial,
a loucura que não era igual.
Os Maçarico com os Rodrigues,
a espera que tu brigues.
Os Joaquim e os Maneis,
a espera dos papeis.
Para esquecer que não vi nada.
Por acaso até vi.
Mas não faz mal, não vi!
O que por acaso vi.
Que loucura,
andar sempre a procura
e nunca encontrar.
O que eu encontrei...
Nasci...
por isso vi!
E aqui estou eu,
para em louco tornar mais isto.
Viva!
Batatas com chouriço...
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