Sempre assim foi. Madrasta!
Esta vida que tanto me deu e tanto me tirou. Se em criança fui feliz com o pouco que tinha, e tinha tanto.... Aquele calor que sempre disponível esteve com amor.... E que calor mãe. O saber que nunca me perderia.... A tua luz sempre me guiou. E sem estares ainda continuas a mostrar como tenho de caminhar.
Mas dói...
E as vezes cansa, o corpo quer mas a força? Essa não a encontro e procuro agora.
Preciso de coragem para não desistir, quando era mais fácil parar de procurar o que me foi dado com tanto esforço. E tanto me deram....
Esta vida vale cada minuto que ali estiveste e eu não perdi. Ganhei tanto....
E tanto dei e quero dar, mas não está a ser fácil. O filme sempre a preto e branco, as nuvens sempre escuras e nem o reflexo do céu na água me ilumina o rosto.
E sei que eles precisam, eu preciso...
Eu tenho de estar ali ao lado deles, como meu farol foste eu tenho de ser a rocha.
A rocha forte. Sim são essas memórias que me seguram....
São elas que ajudam a continuar....
Nunca devia de esquecer, nem por um minuto essa luz de presença devia apagar.
A saída iluminada devia estar com a luz da alegria que tinhas.
Sempre com algo para dar...
Sempre pronta para ali estar....
E como me faz falta esses momentos de silêncio.
Onde os minutos pareciam horas.
Onde o que procuro agora sabia que encontrava.
A vida sempre vai me tirar, o difícil vai ser onde posso me encontrar.
quinta-feira, 7 de junho de 2018
Onde vou buscar força
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