sexta-feira, 19 de novembro de 2010

No fim...existia o principio.

A essência de um texto está no seu fim. O final de um texto é o seu clímax!
Quando começo um texto, nunca sei se termino. A duvida que mantenho ao longo da sua criação faz-me ser mais criativo e ao mesmo tempo torna-me mais impotente...
Mas para que preciso eu de dar um fim a tudo.
Quando se escreve, as palavras costumam brotar como belas flores num prado, por isso não quero arrancar essas flores. Quero continuar a escrever, fazer crescer milhares de flores...
Mas o que escrevo não é belo para mim. A beleza está na sua leitura, no sentimento que as palavras provocam. Se numa frase dou alegria a quem a lê, esse sentimento faz-me sentir triste. A minha tristeza é pensar que as palavras que juntem numa frase, fazem quem as lê sentir-se feliz naquele momento. Quando o que mais desejo é que todos nós consigamos ser felizes, sempre...
Como podem ver, o fim deste texto é inseguro. Mas... o seu clímax pode ser encontrado?
Se não lhe dou um fim, então... onde se pode encontrar essa sensação de bem estar?
Eu acredito que ela não esteja neste texto, não por não ter fim, mas porque as palavras que aqui aparecem escritas servem apenas para me fazer sentir descansado.
Sim! Descansado quando sei que ninguém lê o que escrevo, estando triste...
As pessoas que lêem este texto e todos os outros que já escrevi, e irei escrever...não procurem a alegria nos meus textos.
O que escrevo serve para me dar forças na luta constante em ser feliz todos os momentos.
Espero por isso, que a força que obtenho na sua escrita, seja milhões de vezes superior na sua leitura.

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