quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

No faces


Alma penada em corpo cansado

Nunca penso muito em coisas más. Mas o facto de me estar a sentir mal fisicamente leva a que o meu pensamento bloqueie em pensamentos negativos, que em nada ajudam a dor física a passar. Parece que  o nosso corpo quando nos deixa a "pé",  o espírito perde toda a sua luz e fica negro. O esforço para nos recompor-mos é imenso, e por muito que tentemos,  é uma tarefa impossível.
Por isso, pensei que se escrever sobre este facto talvez me ajude a dar a volta a questão. Não que substitua os medicamentos, mas pode ser que me acalme a alma.
Sei que neste momento a dor que sinto não se compara a dores de outras pessoas, nem quero comparar, porque a dor de cada um é única e não têm comparação possível. Mas preciso de a descrever para que assim nas palavras ela fique, e assim a minha alma possa sorrir de novo.
O meu corpo anda-me a disser que devo cuidar dele e faz-me sentir que o mundo aos meus pés me pode fugir, por muito peso que eu tenha não o consigo segurar com os meus pés. Não sei se a vida pode ser contada pelos quilos que se têm a mais, se assim fosse já estava reformado. 
Os  momentos  felizes passados a mesa nunca se lembram de que, por muito que o organismo se sinta bem, tudo têm um limite. E acho que tenho me esquecido de que o prazer em comer, é comer bem e não muito. 
Penso que o "amanhã" tudo cura, mas é no "hoje" que temos de resolver as coisas que tornam o nosso viver ainda mais penoso. Eu já comecei a dialogar com a alimentação no sentido de a tornar menos nociva ao meu organismo, mas vamos ver no que dá esta conversa entre a vontade e o prazer.
Para já deixo aqui o relato do que têm sido o obstáculo para que a minha imaginação não se sinta fértil. 
As ideias são como as lâmpadas sem energia eléctrica não trabalham, e eu tenho sentido-me sem energia, oco e por isso a minha vontade de viajar pelo meu mundo de fantasia não resiste a minha preocupação por aquilo que sou e não devia ser...
Espero que com estas palavras consiga encontrar o caminho para encontrar a estima que tinha por aquilo que já fui. 
Eu sei que sim, tenho de acreditar que sim...  

domingo, 20 de janeiro de 2013

Fácil para quê?

As vezes questiono-me do porquê das coisas não serem fáceis. E logo vêem-me a ideia, se fosse fácil qual era o prazer de fazer a coisa.
A dificuldade com que olho para algo que tenho de fazer ou mesmo evitar de fazer, podendo fazê-la facilmente. Evita que não dê o devido valor ao que consegui fazer, e passe a olhar para as coisas que consigo fazer com mais responsabilidade. Eu sei que as consigo resolver, porquê penso em como tenho de fazer a coisa.
Seria mais fácil resolver as coisas com um estalar dos dedos.
Como evitar aquela pessoa, para ela não pedir o dinheiro que me emprestou.
Estalava os dedos e ela esquecia.
Vêm ali o meu amigo que quer que lhe empreste a minha bicicleta.
E estalo novamente os dedos e o tipo decide ir a pé.
Vêm a minha vizinha pedir um pouco de café e estalo os dedos.
E ela esquece...

E se todos fizerem o mesmo, acontece que nos esquecemos das outras pessoas,
E esquecemos o que essas pessoas fazem por nós.

As coisas são difíceis de resolver, mesmo querendo...
Mas o valor da vida está na entrega aos momentos que todos os dias de viver, sejam eles bons ou maus,
Por isso se a coisa têm de ser feita, faz-se....

sábado, 12 de janeiro de 2013

A multiplicidade da expressão


A expressão perdida...

Depois de estar a ler uma revista de informática esta expressão despertou-me a atenção. Por isso vou tentar descrever o que penso disto. 

A tarte tecnológica...
- Normalmente uma tarte é para comer, assim sendo quando se fala em tarte tecnológica,  deve ser por ser elaborada segundo um método de confecção bastante avançado. O estranho em aparecer numa revista de informática pode ser pelo facto de quando a lemos estamos a pensar em computadores e nunca em factos culinários.
 Será que já existem chips que se podem comer?
Não acredito, por isso penso que a expressão têm um sentido engraçado e que leva a pensar que quem a escreveu estava com fome  ou estava a comer uma tarte. Não escrevo acerca dela por desrespeito a quem escreveu o artigo, mas agradeço pelo facto desta expressão me ter deixado curioso pelo contexto em que foi inserido.

Depois a folhear a mesma revista, encontrei algumas expressões que gostava de partilhar:

- O arquitecto dos jogos
Eu estou habituado a engenheiro...
(Curioso é que na revista aparecia escrito "arquiteto" e quando aqui escrevo me dá erro ortográfico.)

- A tempestade perfeita
Para mim tempestade é meteorologia e nunca tecnologia, e nunca vi uma tempestade perfeita...

- O mutante volta a atacar
Se fosse uma revista de filmes até percebia, mas onde estão os mutantes da tecnologia. Pode ser que eu esteja desactualizado.

Sei que parece ser desinteressante falar sobre isto, mas achei curioso partilhar o que penso acerca do que leio em certas revistas.