quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Só um texto.

Escrever devagar, depressa ou sem pôr ponto final. Escrever com sentido, sem sentido ou mesmo não sentindo. Escrever com alma, sem razão, sem pensar, sem ter um fim. Escrever por escrever, lançar palavras como pedras para o rio e que mergulham.
Deixar a palavra voar entre as nuvens da sabedoria. Solta e livre voando pela luz da imaginação.
A luz que cintila dará alento a palavra perdida que espera um sentido e no som da letra a palavra junta e cria uma harmonia que numa frase guarda o que vai surgindo na mente iluminada por visões de algo.
O que escrevo um dia será lido, compreendido ou não será sempre um texto. Uma mescla de palavras de uma mente que não teve a intenção de agradar ou pensar que delas surge algo de bom para alguém.
Mas apenas foi escrito porque tinha de ser.

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