segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Um triste embrulho...

Se a tristeza se pudesse embalar, de certeza que a embalava numa caixa de metal. Por exemplo, numa daquelas que costuma vir com as garrafas de whisky velho. Assim de certeza que a vontade de a abrir seria daqui a muitos anos.
Que cara é uma garrafa de whisky velho!
Tal o preço da tristeza...
Por isso guardava para a abrir numa altura festiva, a tristeza... e ao abrir a caixa, ela devia saber melhor. Depois de tantos anos guardada!
Mas a tristeza nos dias de hoje, de certeza que não está embrulhada. Ela é tanta que não há caixas de metal em quantidade suficiente para a guardar. Nem com papel de embrulho do barato a conseguimos guardar.
Deve ser a granel que ela nos é dada... tal é a quantidade que temos!
E não a devem pesar...pesa ela na nossa alma...

Posso concluir então, que quando se faz um embrulho, lá dentro só pode vir alegria.

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