Nem sempre existe vontade de ler o que escrevemos à uns anos atrás. Ainda mais naquela altura da estupidez juvenil. Onde o amor parece cheio de folhados e ramalhete. Mas basta perder um pouco de toda a maturidade trintona ou quarentona, para perceber que tudo aquilo era puro e sincero.
O amor na juventude é mais desprendido do materialismo que na dita humanidade que se prega a cada conquista material.
Havia espontaneidade nas expressões de carinho, não a dita obrigatoriedade em algo ter de fazer para não parecer esquecido ou sem interesse....
Os modelos da dita paixão eram mais de busca e descoberta...
Depois quando se pega em algo escrito há vinte e tal anos tudo isto aparece claro...
E faz a tal pergunta...Eu era assim?
Mas no fundo se revolvermos um pouco o baú da nossa personalidade, descobrimos muita coisa que o tempo nos faz esquecer..
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